Risco Festival

Artistas, ativistas e obras de países como Argentina, Brasil, Canadá, França, Irlanda do Norte, Jamaica, Reino Unido e Uruguai compõem a programação da primeira edição do festival…

 

 

 

Dança, performance, música, poesia, artes visuais, quadrinhos, fotografia e cinema propõem poéticas e reflexões; ações ocupam 13 espaços de São Paulo.

Com uma programação voltada ao fazer artístico nos limites – da cultura, da abrangência, da linguagem – o Risco Festival faz sua primeira edição de 6 a 16 de dezembro, em vários espaços da cidade de São Paulo. O evento é idealizado por Natalia Mallo e Gabi Gonçalves e oferece atividades gratuitas ou a preços populares. Das 18 atividades que estão programadas no Risco, três delas são parte integrante do Festival de Direitos Humanos da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, que também acontece em dezembro, em São Paulo.

O mote principal do Risco são as subjetividades sociais em risco: gênero e sexualidade, corpos dissidentes, negritude, questão indígena, classe, infância, velhice e deficiência. São diversas expressões artísticas – dança, performance, música, poesia, artes visuais e foto, que se fundem e complementam para provocar uma reflexão sobre a criação artística produzida por todos e para todxs, independente de território, sexualidade e condição social.

Para reforçar essa premissa e a sua abrangência a diversos públicos, as atividades contarão com recursos de acessibilidade e entrada gratuita ou a preços populares. As apresentações acontecerão em diversos espaços da cidade – nos espaços públicos (Vale do Anhangabaú e Avenida Paulista), Itaú Cultural, Instituto Tomie Ohtake, Sesc Avenida Paulista, MIS – Museu da Imagem e do Som, Centro de Referência da Dança, Teatro Décio de Almeida Prado, Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, Teatro de Contêiner, Biblioteca Mário de Andrade, SP Escola de Teatro e Aparelha Luzia.

A idealização, curadoria e direção artística é de Natalia Mallo, argentina que vive em São Paulo desde a década de 1990. É artista e curadora com 20 anos de atuação em diversos projetos de música, artes cênicas e interdisciplinares. Entre os trabalhos mais recentes dela está a direção da peça O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu e o projeto digital Mapa de Afetos. Ao lado dela na concepção está Gabi Gonçalves, diretora de produção do Festival Risco, que desenvolve projetos na fricção entre arte e sociedade. Ela vem atuando em centenas de projetos de teatro, lidera a produtora Corpo Rastreado há 13 anos, e é doutora em Comunicação e Semiótica.

O Risco Festival é uma iniciativa independente realizada pela produtora Corpo Rastreado e conta com a parceria da Secretaria Municipal de Cultura e Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania (parte da programação é integrada ao 6º Festival de Direitos Humanos de São Paulo). A programação internacional tem os apoios do British Council, Arts Council England, Embaixada do Canadá, Instituto Francês-Embaixada da França, Intendencia de Montevideo e Consulado Argentino. A obra inédita comissionada que abre o festival tem a parceria do Itaú Cultural, e o encontro Curadoria como Gesto – em que será discutida a programação do festival e o papel das curadorias no cenário político atual – acontecerá no Instituto Tomie Ohtake. O RISCO se alia ainda à iniciativas independentes para compor a sua programação, incluindo espaços como Aparelha Luzia e Teatro de Contêiner.

 

Parceria
Em sua primeira edição, o Risco já conta com uma parceria importante: parte da programação do Festival de Direitos Humanos estará contida na grade do evento. Vale lembrar que esse evento está em sua 6ª edição e é uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania.

Dentro dessa parceria, acontecem três eventos: No dia 13 de dezembro acontece a Talks DHs, Conversas na Vila Itororó, quando serão abordados, por especialistas, três assuntos relacionados à arquitetura e à memória, tendo como cenário a vila localizada na Bela Vista, que marca a história cultural da cidade há décadas. O advogado Renan Quintanilha fala sobre os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O arquiteto Guto Requena faz a palestra Direito à cidade, design como ativismo coletivo, mobilidade urbana. Fechando a atividade, o também arquiteto Ricardo Ohtake explana sobre Marcos de Memória.

O Centro de Referência de Promoção da Igualdade Racial, localizado na Cidade Tiradentes, abrigará o evento Cidade para Pessoas. Durante a atividade, que acontece das 10h às 17h, no dia 15 de dezembro, haverá batalha de grafite, entrega de mudas verdes, exposição na rua e atendimentos.

O Risco Festival terá chegado ao fim, mas marcará presença em mais um evento do 6º Festival de Direitos Humanos. O 2º Casamento Igualitário consiste na celebração coletiva da união civil estável de casais LGBT em situação de vulnerabilidade. O objetivo é democratizar o acesso a este direito, conquistado em 2011. O evento é promovido pela Coordenação de Políticas para LGBTI da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania.

 

Programação
Entre os artistas internacionais convidados para essa primeira edição do Festival Risco estão Catherine Bay (França); Brian Solomon (Canadá); Andy Field (Inglaterra); Lisa Kerner (Argentina); Leho de Sousa e Delfina Martinez (Uruguai), e Simone Harris (Jamaica).

Uma das muitas novidades que o Risco Festival traz é o suporte dado a processos de artistas nacionais para que eles possam criar e estrear suas obras. Para isso, eles tem como tema família, pertencimento, ancestralidade e redes afetivas contemporâneas.

Estão programados também shows – e compartilhamento de processos – dos artistas paulistanos São Yantó, Maria Beraldo, Mariá Portugal e Paula Mirhan, com estéticas, políticas e modos de produção que desafiam as convenções e que vêm renovando a cena contemporânea da canção.

Mas tem muito mais. Têm jam de dança para corpos com e sem deficiência, com música ao vivo; tem leitura de peça de teatro inédita; tem debate; tem instalação audiovisual; tem encontro de curadoria e arte queer; e tem festas espalhadas pela cidade.

Nas palavras da diretora artística do Risco Festival, Natalia Mallo: “O Festival parte da tese de que o risco artístico é essencial para entender a arte como uma manifestação humana que reflete as questões de seu tempo”.

Entre as atrações estão artistas de diversas áreas e diferentes nacionalidades, que se arriscam em obras que convidam a repensar o mundo. Serão diversos espetáculos, conversas e oficinas espalhadas por São Paulo.

 

Estreias brasileiras
Em sua primeira edição, o Risco convidou quatro artistas brasileiros a dialogarem com as temáticas do festival – corpo, pertencimento, redes afetivas – criando quatro manifestos individuais. As artistas convidadas são Estela Lapponi (performer e videoartivista), Michelle Mattiuzzi (performer, ex-bancária, ex-recepcionista, ex-operadora de telemarketing, ex-auxiliar de serviços gerais, ex-dançarina, ex-mulher, ex-atendente de corretora de seguros, ex-aluna da PUC-SP), Renata Carvalho (atriz, diretora, travesti, transfeminista e transpóloga) e Val Souza (pesquisadora, fazedora de caos, periguete). O trabalho conta ainda com a interlocução do diretor Luis Fernando Marques, o Lubi. Risco em Processo acontece no Itaú Cultural, em 6 de dezembro (quinta-feira), às 20h.

Para abrir uma discussão em torno da relação entre arte e saúde, o festival terá a pré-estreia de Ambulatorial, solo de dança com Amanda Corrêa e direção de Carmen Morais. A obra nasceu a partir das memórias, sentimentos e sensações psíquicas e físicas vividas pela intérprete, na rotina de um tratamento psiquiátrico em um ambulatório de Transtornos Alimentares. Partindo dos afetos produzidos pelo contato com profissionais da área da saúde, familiares, medicamentos, diários, privadas e pipocas, o gesto dançado é evocado, dando a ver um universo subjetivo, transcendendo signos cotidianos da rotina de embate com o transtorno.

Após a apresentação, que acontece no dia 10 de dezembro, às 19h, no CRD – Centro de Referência da Dança, haverá uma conversa com a equipe envolvida no espetáculo.

Em mais uma estreia dentro do festival, a multi-artista brasileira Marina Matheus apresenta o show Trava. O espetáculo contará com uma performance coletiva de abertura com artistas convidadas e, após o show, a noite continua com a discotecagem do DJ e produtor Nelson D. No repertório de Marina, Chico Buarque, Rômulo Fróes, Batatinha e Paulinho da Viola, entre outros, em interpretações que redimensionam discursos a partir de um corpo que diz, canta e grita suas mazelas e prazeres. Dia 12 de dezembro, no Teatro de Contêiner (R. dos Gusmões, 43 – Santa Ifigênia), com ingressos a preços populares.

 

Programação internacional
Com direção artística da francesa Catherine Baÿ e criação sonora de Dudu Tsuda, a intervenção urbana O Tribunal dos Animais trará performers brasileiros, que participam antes de um oficina com a artista. Os artistas vestem belas máscaras que fazem referência a fábulas conhecidas e fazem um percurso a pé, até iniciar uma plenária pública, em forma de áudio-peça, para tratar da decadência da democracia. A intervenção estreou em maio de 2018 em Paris. No Brasil, as oficinas acontecerão dias 5, 6 e 7 de dezembro, no Centro de Referência da Dança e as apresentações serão dias 8 de dezembro, às 15h, no CCJ – Centro Cultural da Juventude e 9 de dezembro, às 11h, na Avenida Paulista (altura do número 3.000).

Catherine Baÿ vive e trabalha em Paris. Estudou teatro com grandes mestres como Jacques Lecoq e Philippe Gaulier e dança com Philippe Decouflé. Passou cerca de dez anos desenvolvendo seu trabalho como coreógrafa e diretora, o que a levou a experimentar em diferentes formatos (coreografia, performance, direção, vídeo, cabaret). Desde 1994 desenvolve uma série de trabalhos que abordam códigos de representação.
A ativista trans Delfina Martinez, do Uruguai, fala com o público sobre Arte, ativismo e política pública. O bate-papo acontece no Aparelha Luzia, no dia 9 de dezembro, às 20h.

Delfina Martinez é ativista trans e fotógrafa, coordenadora artística da Semana de Arte Trans promovida pelo governo da cidade de Montevideo, e uma das lideranças que lutaram pela aprovação da Lei Integral Trans no Uruguai, sancionada no último mês de outubro.

Após a conversa, o público poderá conferir The Tribe – a jornada fotográfica de Simone Harris, em busca da auto-descoberta e ao fortalecimento de sua comunidade.

Simone Harris é consultora de indústrias culturais e criativas, dançarina profissional e ativista LGBT. Ela também é estrategista de turismo do Ministério do Turismo da Jamaica com quinze anos de experiência em artes, entretenimento e cultura.

Mais uma das estreias que acontecem no Risco Festival é a performance imersiva A.N.T.E.S realizada pela soprano Katia Guedes e pela dupla Mirella Brandi x Muepetmo. É é uma co-produção com o Initiative Neue Musik Berlin 2017, e exibida pela primeira vez na Alemanha em janeiro de 2018.

A dupla Mirella Brandi x Muep Etmo é conhecida pelos inúmeros projetos sobre narrativas de imersão com luz e som. Em A.N.T.E S a dupla convida a musicista Katia Guedes, ícone da música e da ópera contemporânea de palcos europeus, para o desafio de criar uma partitura sonora e visual que se define a partir das percepções do público.

A.N.T.E S funde o conceito de cinema expandido e teatro performativo com a sonoridade da música lírica contemporânea alemã, para criar um universo onírico onde o público é envolvido e transportado por ambientes visuais e sonoros, que se transformam e definem através de respostas inconscientes. O roteiro criado pelos artistas, aposta em curvas de sensações que estimulam a memória individual, de fatos reais e ficcionais, para criar sua partitura.

Serão duas apresentações: dias 8 e 9 de dezembro, sábado às 21h e sábado às na SP EScola de Teatro – os ingressos custam R$ 15.

O coreógrafo, bailarino e professor canadense, descendente do povo Anishnaabe, Brian Solomon vem ao Brasil apresentar o espetáculo A Transformação do Pássaro-Trovão I & II, em que explora sua herança indígena, nos dias 13 e 14 de dezembro no CRD. O artista realizará uma série de atividades incluindo oficinas, uma performance em grupo e apresentações de um espetáculo solo.

Com formação em balé e danças somáticas, os trabalhos de Brian trabalham sobre a ancestralidade indígena através do resgate de uma memória gestual, em busca de uma “indigenização do corpo”.

A oficina de Indigenização do Corpo será dias 10 e 11 de dezembro, no CRD – informações e inscrições no site do Centro de Referência da Dança (www.crdsp.com.br). No dia 12, acontece uma performance em grupo (com participantes da oficina).

Uma das muitas novidades que o Festival traz ao público é a chance de compartilhar e trocar informações sobre a produção artística que explora o arriscar-se e a experimentação, sem se ater aos rótulos que cada expressão pode representar. Neste sentido, será realizado o Encontro de reflexão Risco – Curadoria como Gesto, dia 11 de dezembro, no Instituto Tomie Ohtake. O encontro será uma conversa, aberta ao público, sobre o papel (e a responsabilidade) das curadorias nos cenários políticos atuais no Brasil e no mundo.

Participam da conversa representantes de importantes festivais mundo afora: Ruth Mc Carthy (festival Outburst, Belfast, Irlanda do Norte), Delfina Martinez (Semana de Arte Trans, Montevideo), Lisa Kerner (Casa Brandon, Buenos Aires), Raphael Buongermino (Festival de Direitos Humanos de São Paulo), Priscyla Gomes (curadora associada do Instituto Tomie Ohtake) e Natalia Mallo (RISCO Festival, São Paulo).

Na ocasião haverá a apresentação multimídia do projeto Familia Stronger, de Paulo Mendel e Vitor Grunvald. Trata-se de um projeto documental de narrativa transmídia sobre um coletivo LGBTQAI+ da periferia de São Paulo, no qual todos os membros assumem o mesmo sobrenome e relações de parentesco. O trabalho inclui uma árvore genealógica interativa, vídeo-retratos, e documentários de curta e longa metragem.

Também no Instituto Tomie Ohtake, no dia 15 de dezembro, às 18h, acontece o encontro Ausência e urgência: os corpos trans e não binários nas artes e na vida, em memória de Matheusa Passareli. A conversa contará com as falas de Gabe Passareli – performer, educadora e terapeuta ocupacional – que apresentará parte da trajetória, pesquisas e projetos de Matheusa Passareli, sua irmã. Além dela participam os artistas Virginia de Medeiros e Jonas Van Holanda, ambos jurados da 6ª edição do Prêmio EDP nas Artes, que farão a leitura pública de alguns trabalhos de Matheusa, com comentários sobre sua produção artística; e Diran Castro, educador atuante em instituições como Museu Lasar Segall e Fundação Bienal, artista plástico e prostituto.

Matheusa, artista da performance, foi assassinada por crime de LGBTfobia, há cerca de sete meses, após ir a uma festa no bairro Encantado, perto da favela Morro do 18, em Água Santa, na zona norte do Rio. Ela estudava no curso de Artes Visuais na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e na Escola de Artes Visuais do Parque Lage.

A conversa será aberta para participação dos públicos e terá a mediação da curadora Luise Malmaceda, do Núcleo de Pesquisa e Curadoria do Instituto Tomie Ohtake. O encontro é uma iniciativa do Instituto Tomie Ohtake, por meio do Prêmio EDP nas Artes.

Do Uruguai, o artista plástico Leho de Sosa vem ao Brasil para lançar Teen Trans, um mangá de heróis sem identidade secreta. O trabalho do ativista foi criado com o intuito de visibilizar infâncias e adolescências dissidentes. Sua primeira edição foi realizada com o apoio da Secretaria da Diversidade do governo da cidade de Montevidéu. Além de Leho, participam do lançamento no dia 12 de dezembro, no MIS (Museu da Imagem e do Som) a ativista e artista visual uruguaia Delfina Martinez e a poeta, cantora e ativista argentina Susy Shock. A atividade integra a megaexposição de quadrinhos em cartaz no MIS.

Além do lançamento do mangá, e voltada também ao público adolescente, acontece também a leitura do texto teatral Queima, versão em português de Scorch, escrita por Stacey Gregg (Reino Unido). Neste monólogo é contada a história do “primeiro amor” pelos olhos de uma adolescente que está questionando o próprio gênero. A peça será lida coletivamente por um grupo de jovens, e traz um personagem adolescente chamado Kes, uma pessoa que apesar de ser criada e lida como mulher, tem uma identificação crescente com personagens masculinos em videogames e filmes. Quando Kes encontra Julia em jogos online, e esta acredita que Kes é um menino, começam um relacionamento. Quando Julia descobre a verdade sobre Kes, isso desencadeia um turbilhão de confusão para Kes e sua família. E cria um problema com a Justiça.

A leitura será seguida de uma conversa com o público com o tema “Adolescência e questionamentos de gênero”. Para a conversa serão convidados jovens e seus pais, mães e cuidadores bem como pensadores e ativistas.

Cantora, compositora, poeta e ativista travesti argentina Susy Shock apresenta na Biblioteca Mario de Andrade, 13 de dezembro, o show Canciones Sudakas, misturando música, poesia e canto coletivo. Com mais de 30 anos de ativismo, a artista será acompanhada pela violonista argentina Andrea Bazán e será apresentada por Lisa Kerner, ativista e produtora cultural Argentina à frente do centro cultural independente Casa Brandon, onde Susy é artista residente.

Experimentar é a palavra de ordem no Risco Festival. E nada mais justo que misturar artistas jovens, que vêm se destacando no cenário da música independente para criar.

Mariá Portugal e São Yantó (14 de dezembro), e Paula Mirhan e Maria Beraldo (15 de dezembro) integram o projeto Música Dissidente, em que aliam suas respectivas excelências musicais e cênicas ao desenvolvimento de novos modos de produção e compartilhamento. Além dos shows em duplas, no dia 16 todos se apresentam juntos no Teatro Décio de Almeida Prado (R. Cojuba, 45 – Itaim Bibi).

Fechando a programação do Festival, o artista, escritor e curador baseado em Londres Andy Field apresenta a performance Look Out – 14, 15 e 16 de dezembro, no Sesc Avenida Paulista.

O trabalho faz uma reflexão profunda sobre a infância e a cidade, misturando áudio-arte e performance para produzir uma experiência poética e delicada. O público é convidado a olhar a cidade de um ponto alto (em São Paulo, acontecerá no terraço do Sesc Paulista) enquanto ouve-se a voz de uma criança convidando o olhar a visitar certos lugares presentes alí, visíveis e invisíveis. Para as apresentações no Risco Festival, os artistas trabalharam em colaboração com a escola Alecrim.

 

 

 

 

Risco Festival
de 6 a 16 de dezembro
Programação

Eventos

Artes Cênicas risco em processo (Brasil)
Estela Lapponi, Michelle Mattiuzzi, Renata Carvalho e Val Souza
Sala Itaú Cultural
Av. Paulista, 149 – Bela Vista
Quinta-feira, 06 de dezembro, às 20h
Duração: 80 minutos
Classificação Indicativa: 18 Anos
Grátis
Ingresso: Retirada 1h antes do evento

Performance: O Tribunal dos Animais (França)
Catherine BaŸ
Sábado, 08 de dezembro, às 15h
CCJ – Centro Cultural da Juventude
Av. Dep. Emílio Carlos, 3641 – Vila dos Andrades
Domingo, 09 de dezembro, às 11h
Av. Paulista, altura do nº 3000
Duração: 120 minutos
Classificação: Livre
Grátis
Ingresso: Acesso livre

Performance: A.N.T.E.S (Brasil | Alemanha)
Mirella Brandi X Muep Etmo + Kátia Guedes
Sábado, 08 de dezembro, às 21h
Domingo, 09 de dezembro, às 20h
SP Escola de Teatro, Sala R1
Praça Roosevelt, 210 – Bela Vista
Duração: 90 minutos
Classificação: 18 anos
Ingresso: pague quanto quiser – sugestão R$ 15,00

Exposição e Conversa com a Artista: A Tribo (Jamaica)
Simone Harris
Domingo, 09 de dezembro, às 20h
Aparelha Luzia
Rua Apa, 78 – Campos Elíseos
Duração: 120 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Grátis
Ingresso: Sujeito a lotação da casa

Espetáculo + Conversa: Ambulatorial (Brasil)
Amanda Correa
Segunda-feira, 10 de dezembro, às 19h
CRD – Centro de Referência da Dança – Galeria Formosa
Baixos do Viaduto do Chá, s/n
Duração: 120 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Grátis
Ingresso: Retirada 1h antes do evento

Apresentação Multimídia: Projeto Família Stronger (Brasil)
Paulo Mendel e Vitor Grunvald com a presença de Elvis Stronger
Terça-feira, 11 de dezembro, das 18h às 22h
Instituto Tomie Ohtake
Rua Coropé, 88 – Pinheiros
Classificação Indicativa: Livre
Ingresso: Retirada 1h antes do evento

Performance: Dança no Vale – Resultado da Oficina Indigenização do Corpo (Brasil / Canadá)
Brian Solomon
Quarta-feira, 12 de dezembro, às 12h30
Vale do Anhangabaú
Duração: 120 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Ingresso: Acesso Livre

Lançamento: Mangá Teen Trans (Uruguai)
Leho de Sosa (Com Delfina Martinez Uruguai e Susy Shock Argentina)
Quarta-feira, 12 de dezembro, às 19h
MIS – Museu da Imagem e do Som
Av. Europa, 158 – Jardim Europa
Classificação Indicativa: 16 anos
Grátis
Ingresso: Retirada 1h antes do evento

Show: Trava (Brasil)
Marina Matheus e Banda + after com DJ Nelson D
Quarta-feira, 12 de dezembro, às 21h
Teatro de Contêiner
Rua dos Gusmões, 43 – Santa Ifigênia
Duração: 240 minutos
Classificação Indicativa: 16 anos
Ingressos: R$ 20,00

Performance: A Transformação do Pássaro Trovão I & II (Canadá)
Brian Solomon
13 e 14 de dezembro, às 19h – CRD
Centro de Referência da Dança – Galeria Formosa
Baixos do Viaduto do Chá, s/n
Duração: 90 minutos
Classificação Indicativa: 16 anos
Grátis
Ingresso: Retirada 1h antes do evento

Show: Canções Sudacas (Argentina)
Susy Shock com apresentação de Lisa Kerner
Quinta-feira, 13 de dezembro, às 20h
Biblioteca Mário de Andrade
Rua da Consolação, 94 – Consolação
Duração: 120 minutos
Classificação Indicativa: 14 anos
Grátis
Ingresso: Retirada 1h antes do evento

Performance: Olha Lá (Inglaterra)
Andy Field
Sexta-feira, 14 de dezembro
Sábado, 15 de dezembro
Domingo, 16 de dezembro
Local e horários em breve

Show: Música Dissidente
Mariá Portugal e São Yantó (BRASIL)
14 a 16 de dezembro
Sexta e Sábado, às 20h
Domingo, às 18h
Teatro Décio de Almeida Prado
Rua Cojuba, 45 – Itaim Bibi
Duração: 120 minutos
Classificação Indicativa: 16 anos
Grátis
Ingresso: Retirada 1h antes do evento

 

 

Encontros / Conversas

Conversa: Arte, Ativismo e Política Pública (Uruguai)
Delfina Martinez
Domingo, 09 de dezembro, às 20h
Aparelha Luzia
Rua Apa, 78 – Campos Elíseos
Classificação Indicativa: Livre
Grátis
Ingresso: Sujeito a lotação da casa

Encontro de Reflexão: Curadoria Como Gesto (Brasil, Irlanda do Norte, Uruguai e Argentina)
Ruth Mc Carthy, Delfina Martinez, Lisa Kerner,Raphael Buongermino, Natalia Mallo, Priscyla Gomes (curadora do Núcleo de Pesquisa e Curadoria do Instituto Tomie Ohtake) e outrxs.
Terça-feira, 11 de dezembro, das 18h às 22h
Instituto Tomie Ohtake
Rua Coropé, 88 – Pinheiros
Classificação Indicativa: Livre
Grátis
Ingresso: Sujeito a lotação da casa

Leitura do Texto Teatral “Queima” de Stacey Gregg (Uk) + Bate-Papo “Adolescência e Questionamentos de Gênero” Artistas Convidados (Irlanda do Norte / Brasil)
Quarta-feira, 12 de dezembro, às 20h
MIS – Museu da Imagem e do Som
Av. Europa, 158 – Jardim Europs
Classificação Indicativa: 16 anos
Grátis
Ingresso: Sujeito a lotação da casa

Encontro: Ausência e Urgência: Os Corpos Trans e não Binários nas Artes e na Vida em memória de Matheusa Passareli (Brasil)
Com Gabe Passarelli, Virgínia de Medeiros, Jonas Van Holanda, Diran Castro e Luise Malmaceda (mediação).
Domingo, 15 de dezembro, das 18h às 20h
Instituto Tomie Ohtake
Rua Coropé, 88 – Pinheiros
Classificação Indicativa: 16 anos
Grátis
Ingresso: Sujeito a lotação da casa

 

 

Oficinas

Oficina de Criação: O Tribunal dos Animais (Catherine BaŸ)
De 5 a 7 de dezembro, das 14h às 18h
CRD – Centro de Referência da Dança – Galeria Formosa
Baixos do Viaduto do Chá, s/n
Inscrições através do site do link CRD 

Oficina de Criação: Indigenização do Corpo (Brian Solomon)
De 10 a 11 de dezembro, das 10h às 17h
CRD – Centro de Referência da Dança – Galeria Formosa
Baixos do Viaduto do Chá, s/n
Inscrições através do site do link CRD

Parceria com o 6 Festival de Direitos Humanos de SP
Talks Dhs: Conversas na Vila Itororó (Brasil)
Rua Pedroso, 238 – Bela Vista
Renan Quinalha, Guto Requena e Ricardo Ohtake
Quinta-feira, 13 de dezembro, das 17h30 às 20h
Duração: 270 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Grátis
Ingresso: Retirada 1h antes do evento

Cidade para pessoas (Brasil)
Sábado, 15 de dezembro, das 10h às 17h
Centro De Referência De Promoção da Igualdade Racial
Av. dos Metalúrgicos, 155 – Cidade Tiradentes
Duração: 420 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Grátis
Ingresso: Retirada 1h antes do evento

 

BÔNUS: 2º casamento igualitário de São Paulo
Terça-feira, 18 de dezembro
Horário e local em breve

 

Foto:  Divulgação

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