Eucir de Souza, Edson Penha, Felippe Alrosa, Daniel Dhemes, José Carlos Honório, Enzo Camurça, Daniel Peixoto, Hugo Faz e Fábio Chap são as atrações…
Em setembro, Zé Guilherme apresenta a última edição do ano da série de lives EntreMeios, que acontece em sua página no Instagram – @zeguilhermeoficial, às terças-feiras, às 21 horas.
No dia 14 de setembro, EntreMeios recebe Eucir de Souza (ator de teatro, cinema e TV e diretor teatral), Edson Penha (músico, cantor e compositor) e Felippe Alrosa (escritor). No dia 21/9, os convidados são Daniel Dhemes (ator, músico e produtor), José Carlos Honório (escritor e livreiro) e Enzo Camurça (cantor, compositor e ator). Fechando a temporada, no dia 28/9, o papo é com Daniel Peixoto (cantor), Hugo Faz (ator, diretor, performer e fotógrafo) e Fábio Chap (escritor e empreendedor).
EntreMeios, iniciado em junho de 2020, já recebeu mais de 30 artistas e profissionais de diversas áreas. Zé Guilherme conduz os encontros em um bate-papo informal que prioriza a carreira dos convidados com troca de conhecimentos e experiências.
Terça-feira, 14 de setembro, às 21h
Convidados: Eucir de Souza, Edson Penha e Felippe Alrosa.
Eucir de Souza – Mineiro de Guaxupé, Eucir é ator e diretor teatral, há 20 anos. Atuou em mais de 50 peças no teatro ao lado de diretores como Fernando Bonassi, Cibele Forjaz, Márcio Aurélio, Mario Bortolloto, Wiliam Pereira e Renato Borghi. Dirigiu as montagens Edificio Shantung e Caim e Abel, em São Paulo, Zumbi Sertão de Jacuí e Histórias dos Orixas, em Guaxupé. No cinema, atuou em diversos curtas-metragens e em mais de 30 longas com destaque para Meu Mundo em Perigo, de José Eduardo Belmonte (prêmio de melhor ator no Festival de Brasília, 2007, e Prêmio Saruê do Correio Braziliense). Na TV, trabalhou em séries e novelas dirigidas por Fernando Meirelles, Rogério Gomes, José Alvarenga Jr., André Garolli, Ricardo Waddington, Hector Babenco, Fabrizia Pinto, José Luiz Vilamarim, Edgar Miranda e outros.
Edson Penha – Mestre em geografia, professor, compositor, letrista e vocalista, Edson nasceu em Dracena, SP, e chegou à capital no início de 1980. Iniciou a carreira musical, nos anos 90, como compositor e cantor em corais e grupos da zona leste. Integrou o Nhambuzim, com o qual lançou o CD Rosário (inspirado no sertão de Guimarães Rosa), que traz nove composições suas, e o CD-livro infantil Bichos de Cá, com canções suas em parceria com Xavier Bartaburu. Com o grupo também participou dos CDs Xiló, de Zé Modesto, e Kalea, de Kepa Junkera, em música interpretada por Fabiana Cozza. Em 2018, lançou o primeiro disco solo, Nem Tudo que se Vê É Norma, com direção musical de Daniel Conti. Tem canções gravadas por vários artistas e possui parcerias com Clayton Prosperi, Fernando Diniz, Léo Nascimento, Thamires Tannous, Valmir Lins, Zé Guilherme e outros.
Felippe Alrosa – Escorpiano, de 27 anos, Alrosa é escritor e tradutor, formado em Letras. Em suas atividades profissionais e sociais, o artista usa a literatura como “ferramenta para expor vivências que fogem da heteronormatividade imposta pela sociedade contemporânea”. É integrante do zine de literatura queer Literanoturna e do podcast o214. Envolvido também com a sétima arte, o trabalho que Felipe produz é voltado para a comunidade LGBTQIA+. Em suas obras procura retratar a realidade por meio da fantasia na arte.
Terça-feira, 21 de setembro, às 21h
Convidados: Daniel Dhemes, José Carlos Honório e Enzo Camurça.
Daniel Dhemes é músico, ator e produtor. Músico, há 15 anos, com passagens por Portugal e África, lançou o primeiro EP, Ancestralidade, em 2019. Tem parcerias com Dexter, Rapper Gregor, Tina e Flávio Renegado (a recente Olham que Condenam). Já compôs trilhas para curtas e espetáculos de teatro e dança. Integra o Dragão7 de Teatro, há 13 anos, participando das peças Auto da Barca do Inferno, Assim É (se lhe parece), Os Negros, Pés na Estrada e outros. Realizou 10 edições do Circuito de Teatro em Português (Angola, Moçambique, Portugal, Macau, Cabo Verde, Espanha, Itália e outros). Trabalha com projetos em leis de incentivo e captação de recursos para filmes e espetáculos. É sócio e diretor do Anonimato Records, onde produziu San Oliver, lanna Grio, Ricardo Lenzi, MC Andrade, Orquestra Trap e Bruno Del Rey.
José Carlos Honório é livreiro, escritor, editor, curador e psicanalista. A carreira como livreiro começou na Livraria Cultura, em 1983, época em que estudava na PUC, e lá trabalhou até 2017. Lançou o primeiro livro pela extinta editora Massao Ohno. Depois veio O Céu Nu e a Biruta, com prefácio de Caio Fernando Abreu, que se tornou um amigo, Atravessar Teu Corpo, O Mar É Tarde Demais (único romance), No Deus-Que-o-Diga dos Dias, Dias de Colecionar Borboletas e A Paciência da Fruta. E tem outro título no prelo, A Dobra do Osso. O autor cita como suas influências literárias Alberto Moravia, Clarice Lispector, Manoel de Barros, Katherine Mansfield, Teresa Balté, Hilda Hilst e Rainer Maria Rilke. Formou-se em psicanálise e mantém a clínica ativa, além de ser editor e curador de arte, definindo como intensa a sua relação com a arte e o artista.
Enzo Camurça – O músico e ator cearense Enzo Camurça, de 29 anos, é vocalista da banda que leva seu sobrenome – Camurça -, com a qual já lançou um disco, um EP e dois singles independentes. Recentemente, seu videoclipe Cuida atingiu a marca de mais de mais de 100 mil visualizações. A banda Camurça está em processo de gravação de um novo álbum e se prepara também para lançar mais um single, Orfeu.
Terça-feira, 28 de setembro. às 21h
Convidados: Daniel Peixoto, Hugo Faz e Fábio Chap.
Daniel Peixoto – Da abertura para shows de lendas como The Prodigy, Bjork e The Cardingans à trilhas de novelas da Rede Globo, Daniel Peixoto é daqueles artistas que mergulham fundo nas suas raízes sem perder a essência e a paixão por seu trabalho. Elogiado por Justin Timberlake e apontado como “o novo David Bowie” pelo jornal The Guardian, o cearense foi chamado de “príncipe brasileiro do electro” pela MTV dos EUA e ganhou duas vezes o prêmio Dynamite de Música Independente como Melhor Álbum Eletrônico, em 2012 e 2020. Além do trabalho nos palcos, Daniel apresenta semanalmente os programas Porto Dragão Sessions, exibido no canal Music Box Brazil, sobre a cena musical do Ceará, e Antena Híbrida, um programa de rádio e podcast sobre cultura LGBTI+, transmitido pela Antena Zero.
Hugo Faz – Ator, artista de performance, produtor e diretor audiovisual e fotógrafo. Fundou o Estúdio NU, coletivo artístico, produtora, espaço cultural e galeria voltada às artes do corpo inseridas nas artes visuais. Produz teatro e cinema; pesquisa a arte da performance no campo das relações entre corpo humano e corpo social. Produziu performances artísticas e espetáculos performativos para: Sesc (Runway e Aperto), Satyrianas (100 Nus Celebram Phedra e Ouro de Tolo), Virada Cultural de SP (Autossuficiência), Parada do Orgulho LGBT de SP (Censuradxs) e Festival Mix Brasil da Diversidade (Sombra). É criador dos projetos visuais-performativos 100 NUDE Shoots (of Hugo) e 366 NuDays, além do curta-metragem Isolatta e das peças-metragens Isso Não É Uma Peça e Porco-Espinho. É membro do Teatro da Pombagira, além de trabalhar com Os Satyros (espetáculos e longa A Filosofia na Alcova) e atuar em várias outras produções teatrais, cinematográficas e audiovisuais.
Fábio Chap é escritor e empreendedor, natural do ABC Paulista. Aos 34 anos, ele já lançou dois livros de contos eróticos, intitulados Tive um Sonho Pornô e Maldade Demais, e administra duas empresas, a Disco Voadora, uma produtora de conteúdo sociopolítico, e a Tela Preta, a primeira plataforma de áudios eróticos do Brasil. Ao longo dos últimos anos, escreveu para os veículos Mídia Ninja e Quebrando o Tabu como colunista. Atualmente, Fábio Chap escreve e fala sobre arte, política e sexo nas redes sociais.
Zé Guilherme
Com mais de 20 anos de carreira e quatro discos lançados, além de três singles, Zé Guilherme é cearense de Juazeiro do Norte, radicado em São Paulo. Gravou, em 2000, o primeiro CD, Recipiente (Lua Discos), com arranjos de Swami Jr., que contempla sua origem nordestina e a música universal brasileira em um trabalho com a força da raiz e do pop do Brasil. Sua interpretação para “Mosquito Elétrico” (Carlos Careqa) foi incluída na coletânea Brazil Lounge: New Electro-ambient Rhythms from Brazil, da gravadora portuguesa Música Alternativa. Tempo ao Tempo chegou, em 2006, com uma linguagem pop mais contemporânea em arranjos de Serginho R. Já o terceiro disco, Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva (2015), pousa na época clássica e romântica da música brasileira, no qual o artista faz releituras delicadas de obras imortalizadas pelo “cantor das multidões”. O trabalho tem arranjos e direção musical de Cezinha Oliveira, assim como o mais recente, Alumia (2018), no qual assina a maioria das canções. Em 2020, lançou Alumia ‘Remix’ com produção de Waldo Squash (Uaná System), trazendo o sotaque paraense do carimbó eletrônico para a faixa-título. Em 2021, três canções autorais foram lançadas: Marcas (parceria com Mario Tommaso), Meu Querer e Ao Vento (esta com Edson Penha). Os singles estarão no seu primeiro EP, que chega ao mercado virtual em outubro. Zé Guilherme também participou do CD Cezinha Oliveira (2003), do disco São Paulo e a Lua – 450 Anos (Lua Discos, 2004) e do álbum Com os Dentes – Poesias Musicadas (2007, de Reynaldo Bessa).
Site: zeguilherme.com.br
YouTube: Zé Guilherme Oficial
Facebook: @oficialzeguilherme
Instagram: @zeguilhermeoficial
Twitter: @zeguilhermeofic
Foto: Iago Alencar
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