A montagem da peça “A Chave do Labirinto” escrita pela atriz Regina França, com direção de Paulo Rogério Lopes foi concebida a partir da fusão de linguagens expressivas a recursos audiovisuais com o intuito de ampliar as possibilidades narrativas e comunicar a uma faixa etária que se encontra na transição da infância para a “pré-juventude”…
A curta temporada virtual vai de 9 a 12 de outubro, com apresentações aos sábados, domingos, segundas e terças-feiras, às 11h e duas sessões extras na estreia e encerramento, às 16h. Todas as sessões contam com tradução em libras.
Após a apresentação de estreia será aberto um bate-papo para o público com a equipe de criação. O endereço das exibições é pelo canal do Youtube da CorpoRastreado, que assina a produção da peça.
Em A Chave do Labirinto personagens mitológicos fundem-se pelo olhar de um menino a referências rurais e habitam um interior paulista repleto de aventuras vivenciadas por Teseu e o monstro perigoso e assustador Minotauro.
Teseu se utiliza das armas mais potentes, como a curiosidade, o diálogo e a imaginação para decifrar as motivações que afligiam o monstro e o levava a ser terrivelmente temido por todos.
Os dois, então, partem juntos pelo mundo para uma jornada em busca da realização de um grande sonho de Minotauro revelado ao menino.
Em atmosfera de circo antigo, sentada em uma cadeira que remete a um trono de fábula infantil, a atriz, como se estivesse folheando um diário de memórias, conduz o espectador a este universo composto de animações, narração, interpretações, desenhos, brincadeiras e sombras que constituem o jogo cênico do espetáculo.
“Ao fazer uma releitura do mito do labirinto e do Minotauro neste momento em que estamos “aprisionados” em casa como num labirinto infinito, quis ressaltar o papel crucial da imaginação para lidarmos com nossos medos e projeções”, diz Regina França.
Ficha Técnica
A chave do labirinto
Dramaturgia e concepção: Regina França
Animação: Marcos Faria
Direção: Paulo Rogério Lopes
Trilha Sonora: Bruno Serroni
Interpretação: Regina França
Figurinos: Cassio Brasil
Edição: David Costa
A Chave do Labirinto
De 9 a 12 de outubro
Apresentações aos sábados, domingos, segundas e terças-feiras, às 11h e duas sessões extras na estreia e no encerramento, às 16h.
Após a apresentação de estreia, dia 09 de outubro, será aberto um bate-papo para o público com a equipe de criação. O endereço das exibições é pelo canal do YouTube da CorpoRastreado.
Duração- 28 minutos
Indicação de faixa etária – a partir de 05 anos
Grátis
Todas as sessões contam com tradução em libras.
Regina França – Atriz e Dramaturga
Regina França é uma atriz paulista. Formou-se na École Philippe Gaulier e em Artes Plásticas pela Faap.
Como atriz se especializou em Comédia Dell’Arte, com Tiche Vianna e Clown e Jogo Teatral, com Cristiane Paoli Quito.
Foi integrante por 6 anos do grupo “Troupe de Atmosfera Nômade” grupo dirigido dela diretora Cristiane Paoli Quito.
Em trinta anos já trabalhou em mais de trinta espetáculos, dentre eles; Molière”, direção de Diego Fortes , “O Rei da Vela “de Oswald de Andrade”, direção de José Martines Corrêa, “O Homem Elefante “, direção de Cibele Forjaz e Wagner Antônio , “O Misantropo”, de Molière, direção de Márcio Aurélio, “Mulheres que Bebem Vodka”, direção de Ligia Cortez, “O Casamento”, baseado no romance homônimo de Nelson Rodrigues, texto e direção de Johana Albuquerque; “Como os Nossos Pais”, de Regina França, direção de Regina França e Nilton Bicudo.
Trabalha a 16 anos como atriz convidada do grupo teatro Promíscuo ao lado de Renato Borghi e Élcio Nogueira Seixas .
Atualmente se prepara para a montagem de “Henrique IV”de Luigi Pirandello, direção de Gabriel Vilela
Paulo Rogério Lopes – Diretor artístico
Paulo Rogério Lopes atua na cena teatral paulista como Diretor e Dramaturgo ligado a diversos grupos e linguagens.
Como dramaturgo destacam-se os premiados “À La Carte” e “Piratas do Tietê – o Filme” (co-autoria com Laerte) – ambos com a Cia. La Mínima, e os recentes: “Crônicas de Cavaleiros e Dragões” (SESI/Paulista) e “O Navio Fantasma” (com direção de Kleber Montanheiro), “Rita Lee Mora ao Lado” (direção Débora Dubois e Márcio Macena), “Procurando Luiz” (direção de Gustavo Kurlat), “Caminho da Roça” (Cia Meninas do Conto – direção de Eric Nowinski) e “Classificados” (direção de Domingos Montagner).
Escreveu para companhias como Nau de Ícaros, Linhas Aéreas, Barracão Teatro e Cia. da Revista. Teve textos de sua autoria dirigidos por: Ivaldo Bertazzo (“Mãe Gentil”), Leopoldo Pacheco (“O Pallácio não Acorda”), Renata Mello (“O Animal na Sala”), Carla Candiotto (“Galinhas Aéreas”) e Tiche Viana (“A Lenda do Amor Entristecido”). Participou do núcleo dramatúrgico da Cia do Latão (direção de Sérgio Carvalho) e como dramaturgo da EAD/USP (direção de Luís Damasceno).
É Dramaturgo e Diretor dos espetáculos musicais da Série “Aprendiz de Maestro” (TUCCA – Sala São Paulo).
Dentre outros Prêmio s e Indicações, recebeu o “Mambembe” de Melhor Autor por ‘O Pallácio Não Acorda’; Panamco e APCA de melhor espetáculo por ‘À La Carte’; Femsa e APCA de melhor espetáculo por ‘Piratas do Tietê – O Filme’ (co-autoria com Laerte); Femsa de autor por ‘O Tribunal de Salomão’; Prêmio incentivo ao Teatro Infantil e Jovem de melhor autor por ‘Procurando Luiz’ e ‘Caminho da Roça’ – também agraciado com o APCA Melhor Espetáculo de Incentivo à Cultura Popular.
Marcos Faria – Animação
Marcos Faria é um Motion Designer com passagens pela TV Cultura, onde trabalhou ao lado de diretores como Fernando Meirelles e Cao Hamburguer, nos premiados Rá Tim Bum e Castelo Rá Tim Bum.
Foi um dos fundadores do núcleo 3D da Casablanca Finish House São Paulo e um dos criadores do núcleo de Motion Design da Produtora de Filmes Dogs Can Fly.
Montou seu próprio estúdio – Bong Estúdio – onde o foco principal está voltado para o desenvolvimento de projetos de conteúdo artístico e cultural, com envolvimento em diversos projetos infantis. Os mais recentes foram com Elifas Andreato, na direção e animação do DVD Canção dos Direitos da Criança, uma obra chancelada pela UNICEF e também com Zeca Baleiro no projeto musical Zoró Bichos Esquisitos Vol 01, ambos com cunho educativo e artístico. Também criou e dirigiu animações para os espetáculos infantis como “Meu amigo, Charlie Brown” – Diretor Leandro Luna, “Felpo Filva” – Diretora Cláudia Missura, “A Música da Gente“ – Maestro Carlos Kater, “Uma Luz Cor de Luar” – Diretores Keila Fuke e Thiago Gimenes, “Mequetrefe Sorrateiro” – Diretor Marcello Airoldi, e o Projeto Zoró e Zureta – Zeca Baleiro.
Dirigiu, produziu e animou Clipes Infantis e adultos, entre eles Onça Pintada, Girafa Rastafári, O Ornitorrinco, O Esquimó, A Filha do Ogro, Era Domingo (Zeca Baleiro), Poema Pial (Vanessa Bumagny), Vira-lata (Cássio Gava), – Obrigada Meu Senhor (Alex Bighetti e Monkey Jhayam), Mais Leve (Zeca Baleiro e Cynthia Luz), Sou de Pouca Fala (Patativa), Di Novo (Alex Bighetti e Peter Young Lion), Parece Vício (Luiza e Zeca Baleiro) e Blow My Mind (Afra Kane – Milão, Itália).
Participou de projetos criando animações para os espetáculos “Pernas Pro Ar” e “Cabaret” (Cláudia Raia) e 11º Festival SESI de Cinema – Diretora Lavínia Pannunzio e “Almanaque Brasil” – Série de Documentários” – Diretor Elifas Andreato – Canal Cine Brasil TV.
Marcos Faria carrega um significativo número de prêmios nos últimos anos, entre eles; Projeto 48 Horas da TNT (Roteiro e Direção) com o Curta Metragem “O Mendigo, o Vigia e a Rosa”(2013), Ganhador do Voto Popular do Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro com o Curta de Animação “Aluzcinação”(2015), Roteirista/ Diretor do Projeto em DVD Canção dos Direitos da Criança (Elifas Andreato) – Chancela Unicef (2015), Finalista do Prêmio da Música Brasileira 2016 na Categoria Melhor Projeto Gráfico para o CD “Café no Bule” de Naná Vasconcelos, Paulo Lepetit e Zeca Baleiro (2016) e Curta Metragem de Animação “Almas” – Criação / Direção – selecionado em vários Festivais de Cinema pelo mundo e indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro (2019).
Cena de Animação: Marcos Faria
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