De graça e online entre 13 e 18 de dezembro, de segunda a sábado…
Com curadoria de Paulo Braga e idealização de Eneida Soller, os shows foram gravados no palco do Jazz B e reúnem ao todo 22 instrumentistas – Nelson Ayres e Ricardo Herz (dia 13), Ana Karina Sebastião Band (dia 14), Sintia Piccin (dia 15), Edu Ribeiro Trio (dia 16), Brazu Quintê (dia 17) e o duo Teco Cardoso e Tiago Costa (dia 18)
Idealizado por Eneida Soller, com curadoria do músico Paulo Braga, a série de shows instrumentais Jam Brasil apresenta seis concertos e 22 músicos em formações diversas – solos, duos ou trios. Com imagens captadas no palco da casa de shows Jazz B, os shows serão transmitidos online de 13 a 18 de dezembro, sempre às 20 horas, de graça, pelo canal de youtube do Polo Cultural, produtora realizadora do projeto – https://www.youtube.com/user/polocultural
A programação abre dia 13 de dezembro, segunda, às 20 horas, com o pianista, maestro e arranjador Nelson Ayres, referência na música instrumental brasileira, e Ricardo Herz, que tem revolucionado o violino na música popular. Na terça, 14, é a vez de Ana Karina Sebastião Band, a primeira mulher brasileira a ter um baixo signature, o Black Gold, lançado em 2019 pela Tagima – tocou e gravou com Maria Gadú, Chico César, Arrigo Barnabé, Liniker, Paulo Miklos, Sérgio Reis, Tony Lindsay, Nik West. Na quarta, dia 15, a programação traz a saxofonista, flautista, compositora e arranjadora Sintia Piccin, uma das grandes vozes femininas do jazz da atualidade e uma das mulheres referência no cenário instrumental brasileiro. , no dia 14. Com guitarra, baixo e bateria, o Edu Ribeiro Trio, um dos ases das baquetas no País, baterista ganhador de cinco Grammys, toca dia 16. O show do quinteto Brazu Quintê, com formação inusitada ao incluir a guitarra elétrica no contexto de música camerística, formado ainda com de piano, flauta, cello e violino, será exibido dia 17, sexta. Para encerrar a programação na sexta, dia 18 de dezembro, o show é de dois grandes instrumentistas, o duo do flautista e saxofonista Teco Cardoso e o pianista Tiago Costa, em releituras que vão de Villa-Lobos ao compositor de trilhas de cinema John Williams, passando por Lea Freire e Ernesto Nazareth.
Idealizadora do projeto, Eneida Soller pensou em realizar uma mostra de música instrumental por considerar esta uma arte brasileira de padrão altíssimo, “de exportação”. “Com a pandemia, os músicos, de repente, pararam, foram impactados. Essas jóias raras da música do mundo ficaram em situação difícil. A ideia foi criar, não só uma série de shows, mas também incluir entrevistas para revelar sua condição, sobrevivência artística e visão de mundo.” A linha curatorial de Paulo Braga selecionou tendências, estilos, propostas e músicos de épocas diferentes. A pesquisa de Braga partiu da seguinte investigação: o que os músicos de alto nível estão fazendo durante a pandemia? “Esta série é uma viagem pela música, procurei mesclar propostas artísticas, formações instrumentais diversas e também gerações. O público terá acesso a um horizonte sonoro muito amplo, com formações que vão de duos a sexteto, passando pelo que de melhor está sendo produzido aqui em São Paulo hoje”, afirma.
Além das performances, os vídeos/programas contém entrevistas que revelam curiosidades interessantes da vida e carreira dos músicos, feitas pela atriz Maria Bia.
Série Jam Brasil
Jazz B
https://www.youtube.com/user/polocultural
Programação
Segunda-feira, 13 de dezembro
Duo: Nelson Ayres e Ricardo Herz
Nelson Ayres – Piano; Ricardo Herz – Violino. Repertório – Chorinho pro Sion (Nelson Ayres), Velha Senhora (Nelson Ayres), Gira Gira (Ricardo Herz).
Nelson Ayres, pianista, maestro, arranjador, compositor, referência na música instrumental e na formação de novos talentos encontra Ricardo Herz, que tem revolucionado o violino na música popular. Duas gerações com muito em comum: formação, gosto pela improvisação, swing, fluência. No ano 2017, o duo gravou e lança o seu primeiro álbum, que também destaca suas personalidades de compositores, num repertório arrojado e divertido. É uma chance única de ver a tradicionalíssima formação violino e piano explorada de forma totalmente inusitada por esses dois ícones da música instrumental.
Terça-feira, 14 de dezembro
Ana Karina Sebastião Band
Ana Karina – Baixo, Sintia Piccin – Sax, Michel Limma – teclado, Jean Michell – bateria. Repertório – Good Spell, Nega Ninja, Groovin.
Ana Karina carrega em sua trajetória musical a fusão do incentivo familiar e sua formação acadêmica. Transita pelos mais diversos gêneros musicais, tendo acompanhado enquanto integrante do programa Conversa com Bial, na Rede Globo, grandes nomes da música brasileira como: Gilberto Gil, Caetano Veloso, Tom Zé, Gal Costa, Martinho da Vila, Elza Soares, Paulinho da Viola, Alcione, Iza, entre muitos outros. Em paralelo à televisão, Ana também já tocou e gravou com nomes nacionais e internacionais como: Maria Gadú, Chico César, Arrigo Barnabé, Liniker, Paulo Miklos, Sérgio Reis, Tony Lindsay, Nik West, entre outros. Foi Baixista e Backing Vocal dos programas ”Na Voz Delas” nas temporadas 1, 2 e 3 e do programa ”Samantha Canta’‘. Ambos transmitidos pelo canal Bis/Multishow. Soma-se a sua trajetória o feito de ser a primeira mulher brasileira a ter um baixo signature, o Black Gold, lançado em 2019 pela Tagima.
Quarta-feira, 15 de dezembro
Pichin e banda.
Repertório – Música 1 – Projeto 2 -Sintia Piccin – *Sax tenor- Sintia Piccin, *Clarone e trombone -Richard Fermino, *Guitarra- Fabio Leal, *Baixo – Jackson Silva, *Piano -Robson Nogueira, *Bateria -Miguel Assis. Música 2 – Five Elements – Sintia Piccin (*Sax Alto -Sintia Piccin, *Sax Alto – Richard Fermino). (Os outros músicos mesmos instrumentos). Música 3 – Freedom Harries Dance- Sintia Piccin (*Sax Tenor – Sintia Piccin, *Clarone / Sax Soprano/ Trompete, Richard Fermino). Os outros músicos mantém os mesmos instrumentos).
Saxofonista,flautista,compositora,arranjadora, é uma das mulheres referência no cenário instrumental/Jazz brasileiro, e também uma das grandes vozes femininas no Jazz na atualidade. Quando se fala sobre Jazz, as mulheres são lembradas muito mais na forma de cantoras do que instrumentistas. Num universo musical que ainda reflete o que James Brown narra na clássica “its a man’s world” – lançada em 1966 -, o cenário do instrumental/Jazz nacional conta com diversas musicistas, hora veja só, e trabalha (dobrado) pela manutenção dos espaços com voz feminina. Compositoras, multi instrumentistas, arranjadoras… O cenário é prolífico e conta com diversos talentos, sempre produzindo discos impossíveis de serem ignorados. E para mostrar esse protagonismo, uma das mulheres que hoje se transformou numa referência, principalmente em São Paulo, é a Sintia Piccin Fermino.
Quinta-feira, 16 de dezembro
Edu Ribeiro Trio
Edu Ribeiro – Bateria, Fábio Leal – Guitarra, Bruno Migotto – Contra baixo elétrico. Repertório – Domingo 27/09 – Edu Ribeiro, Glauco- Edu Ribeiro e Cebola no Frevo – Edu Ribeiro e Chico Pinheiro
Ganhador de 5 Grammys e um dos melhores bateristas brasileiros da atualidade, Edu Ribeiro lança News, novo álbum de seu trio. Com a formação guitarra, contrabaixo e bateria eternizada em álbuns como “Bright Size Life” (Pat Metheny, Jaco Pastorius e Bob Moses, 1976) e “EnRoute” (John Scoofield, Steve Swallow e Bill Stewart, 2003) mas com a diferença de ter um baterista como líder, Edu Ribeiro ao lado de Bruno Migotto no contrabaixo e Vinícius Gomes na guitarra, traz essa sonoridade para suas concepções de composição e interpretação, sempre baseadas na tradição brasileira. Neste trabalho, Edu divide as composições com algumas de suas influências na condução da música e carreira como Chico Pinheiro, Hamilton de Holanda, Fábio Torres e os companheiros Bruno e Vinícius. “Quis gravar músicas que fizeram parte da minha vida, músicas que toquei muitas vezes em países diferentes diretamente com seus compositores, aqui redesenhadas com uma nova perspectiva que representa esse momento que estou vivendo.”
Sexta-feira, 17 de dezembro
Brazu Quintê
Fabio Leal – Guitarra. Repertório – Prelúdio (Composição: Mariana Rodrigues Arranjo: Fábio Leal), Caxinguelê (Composição – Breno Ruiz, Arranjo: Fábio Leal Bons Ventos (Composição – Mariana Rodrigues, Arranjo – Fábio Leal).
Com uma formação inusitada, o Grupo Brazú Quintê nasce da ideia do integrante Fábio Leal de inserir a guitarra elétrica no contexto de música camerística. Formado por piano, flauta, guitarra, cello e violino, o grupo apresenta também arranjos de clássicos do cancioneiro brasileiro, explorando a essência da música camerística: timbres, dinâmicas e harmonias.
A proposta é fazer uma música de câmara inspirada nas matizes rítmicas do Brasil, tocar composições autorais mas também clássicos do cancioneiro brasileiro, explorando a essência da música camerística: A riqueza de timbres,dinâmicas e harmonias. Completam o grupo Mariana Rodrigues, Ariane Rodrigues, Thiago
Faria e Letícia Andrade. Toca composições autorais.
Sábado, 18 de dezembro
Thiago Costa e Teco Cardoso
Thiago Costa – Piano, Teco Cardoso – Flauta transversal. Repertório – Preludio nº 7 em lá maior (F. Chopin), Oduduá (Moacir Santos), Klimt (Tiago Costa).
O pianista Tiago Costa e o flautista e saxofonista Teco Cardoso desenvolvem neste duo, um repertório baseado em releituras que vão de Villa Lobos ao compositor de trilhas de cinema John Williams, passando por Lea Freire e Ernesto Nazareth, juntamente com algumas composições autorais, sempre buscando uma mistura que seja democrática e desprovida de qualquer preconceito e que una o melhor desse dois universos, cada vez mais próximos.
Ficha Técnica
Idealização – Eneida Soller. Curadoria – Paulo Braga. Direção – Celso Goncalvez e Marcelo Sollero. Diretor de Fotografia – Bobby Cohen. Captação e Mixagem das músicas – Adonias Jr. Montagem – Anita Fabri. Apresentação – Maria Bia. Produçao Executiva – Marcelo Sollero, Alcione Alves. Produção de Set – Gabriela Fiorentino. Realização – Polo Cultural. Agradecimentos – Jazz B, Max. Assistentes de captação das músicas – Gustavo Sant’anna, Letícia Patane. Cinegrafistas – Fernando Bogo, Marcelo Cardoso, Lucio Horácio Cremasco Gonçalves. Controler e administrativo – Gabriella Goldtsfriedt, Davi Sollero.
Sobre o Polo Cultural
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), o Polo Cultural Educação e Arte nasceu em 1998 da iniciativa de um grupo de artistas independentes com a proposta de impulsionar, criar oportunidades e dar visibilidade a seus trabalhos. Hoje segue com foco na produção destes agentes de cultura que se encontram fora do circuito comercial e desenvolve os seguintes projetos: Arte é Inovação, concurso de poesia Tâmaras, o projeto de iteratura Arena da Palavra e o projeto de educação Palco, que promove oficinas de teatro, dança e poesia a alunos da rede pública e incentiva agentes locais de cultura. Tem sede em São Paulo.
Foto Ricardo Herz: Caio Palazzo
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