Com temporada de sexta a domingo*, de 4 de novembro a 4 de dezembro, o espetáculo é inspirado no livro de contos O Brasil É Bom de André Sant’Anna e proporciona reflexão sobre a estupidez humana (*a partir de 17/11, o espetáculo terá sessões às quintas-feiras até o final da temporada)…

 

 

 

 

 

 

“O que dá pra rir, dá pra chorar. Questão só de peso e medida. Problema de hora e lugar. Mas tudo são coisas da vida. O que dá pra rir, dá pra chorar. O que dá pra rir, dá pra chorar”. O trecho da canção dos Originais do Samba de 1969, é tão reflexiva, atual, questionadora e cômica quanto o espetáculo teatral O Brasil é Bom, que estreia dia 4 de novembro no Sesc Santo Amaro, às 21h. Com direção de Georgette Fadel e William Simplício traz no elenco Eduardo Speroni, Jean Machado, Nathalia Ernesto e Nilceia Vicente.

A temporada que segue até o dia 4 de dezembro, com apresentações de sexta a domingo*, traz contos independentes sobre a estupidez humana. (*a partir de 17/11, o espetáculo passa a ser apresentado às quintas-feiras até o final da temporada).

Assim como no livro homônimo de contos, a peça busca investigar cenicamente as possibilidades e indagações que se podem trazer para a materialização. A partir do horror de um pensamento limitado, ou a beleza de um pensamento consciente, é alcançada a comunicação dessas palavras ferinas através de uma explícita ironia

De forma crítica, a peça expõe questões sociais do país trazendo uma linguagem lírica, poética ou ainda debochada, transitando entre realidade e ficção. “O Brasil É Bom” propõe uma experiência sonoro-digestiva-visual em forma de um carinhoso convite para habitarmos o cotidiano do bom brasileiro em situação de bem ou, simplesmente, verborrágico progressivo. É uma peça apropriada para os estômagos fortemente desalimentados da desesperança que assola o território nacional dos nossos sonos, tendo em vista, a proposta de poetizar o Brasil, para assim traduzir as essências brasileiras de nós, o todo do Brasil”, contou um dos diretores do espetáculo, William Simplício.

Sinopse
A estupidez andava sorrateira pelos becos da alma, roendo seu ressentimento contra o pensamento, a beleza, a justiça e a liberdade. Até que os estúpidos foram, aos poucos, consumindo cada vez mais croc-chips-bits- burgers e adquirindo cada vez mais poder, se espalhando pelas instituições, pelos partidos políticos, pelos condomínios, pelas praias de veraneio lotadas, pelas conversas de botequim.

Por toda parte, passamos a ouvir os discursos mais estúpidos, acerca de tudo. Os idiotas discursam contra “o safado dos Direitos Humanos”; a faixa de pedestres; as educações primária, secundária e superior; a literatura, a música e o teatro, a gentileza, a poesia, o bom senso. Em O Brasil É Bom, as portas do Inferno da estupidez são abertas e os personagens mais inacreditavelmente estúpidos tomam conta do espaço cênico, como fantasmas da realidade. Por vezes, cômicos. Por vezes, aterrorizantes. O Brasil é bom?

Ficha Técnica:
Idealização: Eduardo Speroni e Jean Machado. Elenco: Eduardo Speroni, Jean Machado, Nathalia Ernesto e Nilceia Vicente. Dramaturgia: André Sant’Anna. Direção: Georgette Fadel e William Simplício. Assistente de Direção: Jean Machado. Orientação Corpo / Movimento: Verônica Santos. Figurino: Vicenta Perrota. Desenho de Luz: Amanda Amaral. Operadora de luz: Cyntia Monteiro. Cenografia e Identidade Visual: Pedro Levorin. Assistente de cenografia: Annick Matalon. Cenotécnico | Construção de mobiliário: Zé Valdir. Cenotécnica | Estrutura aérea: Juliana Augusta Vieira. Aderecista | Cabeça: Abmael Henrique. Direção musical: Novíssimo Edgar. Produção musical: Makoto Oiwa (Dj Mako). Músico de cena: Lucas Ibarra (Dj Ls Jay). Operador de som: Felipe Santana | Matheus Santos. Assessoria de Imprensa: Ferro Produções e Mídia Pente Fino – Rafael Ferro | Kelly Santos. Fotos: Lígia Jardim. Produção: Quica Produções| Thaís Venitt | Thaís Cris. Assistente de Produção: Lucas Cardoso.

 

 

 

 

 

O Brasil É Bom
Sesc Santo Amaro
Teatro
Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro
Telefone: (11) 5541-4000
Capacidade: 279 lugares
De 4 de novembro a 4 de dezembro de 2022
Sextas-feiras, às 21h
Sábados, às 20h
Domingos, às 18h*
(*A partir do dia 17/11, o espetáculo passa a ser apresentado às quintas-feiras, às 21h, até o final da temporada)
Ingressos: R$ 40,00 (Inteira), R$ 20,00 (Meia), R$ 12,00 (Credencial plena)
Classificação etária: 16 anos
Duração: 90 min
Teatro acessível
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.

 

Foto: Ligia Jardim