Centro de Música Brasileira encerra temporada com concerto de violoncelo, flauta e piano

Obras de Camargo Guarnieri, Ernesto Nazereth, José Guerra Vicente, Osvaldo Lacerda, Villa-Lobos e Villani-Côrtes…

 

 

 

 

Dia 19 de novembro, sábado, às 18h, é o encerramento da Temporada 2022 do Centro de Música Brasileira no Mackenzie São Paulo de Higienópolis. Na primeira parte apresentam-se Elise Pittenger (violoncelo) e Rodrigo Miranda (piano) e na segunda, Celina Charlier (flauta) e Maria Emília de Moura Campos (piano). Grátis!

A série desse ano estava inserida nas comemorações dos 70 anos de fundação da Universidade Presbiteriana Mackenzie e teve apresentações nas unidades de Campinas, Alphaville e Higienópolis. “Ficamos muito felizes de estar nesses espaços levando música erudita brasileira, foram 8 apresentações, com compositores variados, uma gama de músicos renomados e vários instrumentos”, conta Eudóxia de Barros, presidente do CMB.

Fundado em 1984, o Centro de Música Brasileira é uma instituição sem fins lucrativos que tem o objetivo principal defender e difundir a música erudita brasileira.

Elise Pittenger nasceu em Baltimore e vive em Belo Horizonte. Possui Doutorado em Performance Musical pela McGill University (Canadá), sob a orientação do cellista Matt Haimovitz e Mestrado pela Rice University (EUA), onde estudou com Norman Fischer. Na Universidade Federal de Minas Gerais onde leciona realiza pesquisa sobre música brasileira para violoncelo.

Rodrigo Miranda vive em Belo Horizonte e possui diversos prêmios em concursos de piano como Concurso Arnaldo Estrella, Concurso Nacional de Piano de Governador Valadares e Concurso Art Livre. É chefe do Departamento de Prática Musical, na Escola de Música da UEMG.

Radicada há 20 anos em Nova Iorque, Celina Charlier mantém intensa carreira internacional, no Brasil, Estados Unidos, Argentina, México, Uruguai, Itália, Malta, França, Suíça, Sri Lanka e Emirados Árabes. As obras de Villani-Côrtes que serão interpretadas foram dedicadas à flautista.

Maria Emília de Moura Campos é professora da Escola Municipal de Música de São Paulo e da Escola de Música do Estado de São Paulo, Emesp-Tom Jobim. Ganhou os prêmios de Melhor Pianista Acompanhadora do 3º Concurso para Instrumentos de Cordas da Pró-Música de Juiz de Fora e do 4º Concurso A Canção de Câmera Brasileira, realizado pelo Centro de Música Brasileira

Programas

1ª parte – Elise Pittenger (violoncelo) e Rodrigo Miranda (piano)

José Guerra Vicente – Cenas Cariocas (Valsa Seresteira, Cantiga e Choro)

Osvaldo Lacerda – Cançoneta

Villa-Lobos
Divagação
O Canto do Cisne Negro
Camargo Guarnieri – Sonata para violoncelo e piano nº 2 (Allegro moderado, Melancólico e Festivo)

2ª parte – Celina Charlier (flauta) e Maria Emília de Moura Campos (piano)

Osvaldo Lacerda
Sonata para flautim e piano (I-Esperto/ II-Lento, mas não muito/ III-Vivo)
Poemeto para flauta e piano

Ernesto Nazareth
Apanhei-te, Cavaquinho (Original para piano de Ernesto Nazareth, transcrição para flautim e piano de Osvaldo Lacerda)

Edmundo Villani-Côrtes
Fantasia Sakura, para flauta e piano (Dedicada a Celina Charlier e Junko Ichikawa que tocaram a primeira audição mundial em 2003 em Nova York)
Procissão à luz de Velas, para flauta e piano (Dedicada a Celina Charlier que tocou a primeira audição mundial em 2009 em Nova York)
Arabian Shifting Sands, para flauta e piano (Dedicada a Celina Charlier e Eshantha Peiris que tocaram a primeira audição mundial em 2012 em Abu Dhabi)

 

Elise Pittenger, violoncelo, é professora de cello na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde também coordena a área de Música de Câmara e o Grupo de Violoncelos, e realiza pesquisa sobre música brasileira para violoncelo. Natural de Baltimore, EUA, ela se mudou para o Brasil em 2010 para integrar a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, na qual exerceu o cargo de chefe do naipe de violoncelos de 2011 a julho de 2015. Elise possui Doutorado em Performance Musical pela McGill University (Canadá), sob a orientação do cellista Matt Haimovitz e Mestrado pela Rice University (EUA), onde estudou com Norman Fischer. Possui também Bacharelado em Literatura pela Yale University (EUA). Elise possui grande experiência em música de câmara, tendo sido integrante do Haven String Quartet (EUA) por dois anos; no Brasil ela tem desenvolvido trabalhos com pianistas Gustavo Carvalho e Rodrigo Miranda, percussionista Fernando Rocha (Duo Qattus) e colegas na UFMG (Sonante 21). Ela tem grande interesse em música contemporânea e traz esse interesse para seu trabalho na UFMG, através de pesquisa, matérias acadêmicas e colaborações com a área de composição.

 

Rodrigo Miranda, piano, é natural de Belo Horizonte, onde iniciou seus estudos de piano em 1982. Depois de concluir o Curso Livre de piano na FUMA – atual UEMG – graduou-se em piano pela UFMG em 2001, sob orientação de Guida Borghoff. Estudou na Hartt School of Music em Hartford, Connecticut, finalizando o Graduate Professional Diploma e o Mestrado em piano, sob a orientação de Luiz Carlos de Moura Castro. Em 2013, concluiu o doutorado em performance pianística pela University of Connecticut, onde foi aluno do Dr. Neal Larrabee. Rodrigo Miranda possui diversos prêmios em concursos de piano, incluindo o Concurso Arnaldo Estrella, o Concurso Nacional de Piano de Governador Valadares e o Concurso Art Livre. Rodrigo se apresenta regularmente como solista e camerista, e atualmente é professor de piano e pianista colaborador, além de chefe do Departamento de Prática Musical, na Escola de Música da UEMG.

 

Celina Charlier, flauta, é formada em flauta doce e flauta transversal pela Escola Municipal de Música de São Paulo, Bacharel em flauta transversal pela UNESP, Mestre e Ph.D. em flauta transversal pela New York University (NYU). Radicada há 20 anos em Nova Iorque, Celina mantém intensa carreira internacional, no Brasil, Estados Unidos, Argentina, México, Uruguai, Itália, Malta, França, Suíça, Sri Lanka e Emirados Árabes. Foi professora da NYU durante 18 anos. Em 2010, foi convidada para criar e dirigir o departamento e o programa de música da primeira universidade global do mundo, a NYU Abu Dhabi (com alunos de mais de 100 países), onde foi a Diretora de Performance Musical por 4 anos. Seu repertório abarca da Música Antiga à contemporânea de vanguarda, com ênfase na divulgação da música erudita brasileira contemporânea. Direciona seu trabalho às intersecções entre música, performance e educação, acreditando sempre na amizade gerando música e na música gerando amizade. Em 2019, criou a Camerata Charlier, grupo de cordas de formação, do qual é regente e solista.

 

Maria Emília Moura Campos, piano, tem sua formação pianística iniciada desde muito cedo, se deve aos professores Souza Lima, Sebastian Benda, Gilberto Tinetti e Vera Astrachan. Pianista do Coral Lírico do Teatro Municipal de São Paulo por longo tempo, durante o qual teve a oportunidade de participar com grande frequência das Vesperais Líricas, dos Concertos do Meio Dia, dentre muitas outras programações desta casa. De sua experiência como camerista valeram-lhe os prêmios de “Melhor Pianista Acompanhadora” do 3º Concurso para Instrumentos de Cordas da Pró-Música de Juiz de Fora e do 4º Concurso “A Canção de Câmera Brasileira”, realizado pelo Centro de Música Brasileira. Atualmente, na qualidade de pianista correpetidora, integra o quadro de professores da Escola Municipal de Música de São Paulo e da Escola de Música do Estado de São Paulo, Emesp-Tom Jobim.

 

 

 

 

 

Centro de Música Brasileira
Elise Pittenger (violoncelo) e Rodrigo Miranda (piano)
Celina Charlier (flauta) e Maria Emília de Moura Campos (piano)
Auditório Escola Americana
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Rua Piauí, 130 – Higienópolis (130 m do Metrô Higienópolis-Mackenzie)
Capacidade: 130 lugares
Sábado, 19 de novembro, às 18h
Tem acessibilidade
3 cadeiras maiores, espaços pra cadeirantes
Banheiro adaptado
Duração: 2h
Classificação Livre
Grátis

 

O Centro de Música Brasileira – CMB é uma sociedade civil sem fins lucrativos, fundada em São Paulo, em 18 de dezembro de 1984, iniciando suas atividades em 29 de abril de 1985, no Teatro de Cultura Artística, com recital de Eudóxia de Barros, que é a atual Presidente. Osvaldo Lacerda foi o Presidente até 2011.
O CMB visa defender e promover a música brasileira erudita de todas as épocas e estilos. Por duas vezes recebeu Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA. Realizou 347 apresentações em São Paulo, e um total de 48 em cidades do interior dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Em 2022, as apresentações acontecem nos auditórios da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Financeiramente sobrevive por investimento da pianista Eudóxia de Barros e por anuidades de músicos interessados, R$ 150,00 (individual) e R$ 280,00 (casal).
Promoveu vários concursos nacionais de Interpretação: 7 da Canção de Câmara Brasileira; 5 de Músicas Brasileiras para Piano; 2 de Músicas Brasileiras para Flauta.
Realizou um Concurso de Monografia “O Dobrado”, e dois de Composição: o primeiro, em parceria com a Biblioteca Municipal Mário de Andrade de São Paulo, em 2008, o Concurso de Tocata para Piano, vencido em 1º lugar por Nelson Lin, que teve prêmio oferecido pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e a impressão da Tocata, pela Academia Brasileira de Música. Em 2009, na Casa Mário de Andrade, foram realizados o II Concurso de Interpretação de Músicas Brasileiras para Flauta e o V Concurso de Interpretação de Músicas Brasileiras para Piano, com prêmios oferecidos pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.
Facebook: https://www.facebook.com/centrodemusicabrasileira

 

Foto: Divulgação

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