Prêmio Grão de Música celebra 10 anos

A comemoração com shows e a cerimônia de premiação acontecem no Teatro Brincante em São Paulo…

 

 

 

 

 

Em 2023, o Prêmio Grão de Música celebra 10 anos de existência e para comemorar este marco realiza este ano duas noites de evento no Teatro Brincante, em São Paulo. Na sexta-feira, dia 15 de dezembro, acontece a solenidade da premiação com a entrega, aos e às 15 artistas que recebem a estatueta criada pelo saudoso artista visual Elifas Andreato. No sábado, 16, será a noite da Mostra com shows dos premiados e premiadas celebrando esta década.

Para a Mostra PGM (dia 16/12), que traz o show comemorativo com diversas participações, os ingressos estão disponíveis pelo Sympla (detalhes e atrações no serviço). A noite da premiação recebe convidados e convidadas, e o público também poderá participar, com acesso gratuito, por uma cota de ingressos limitada e distribuída pelas redes sociais do PGM.

A 10ª edição do Prêmio Grão de Música apresenta a seleção com 15 artistas premiados. Compositores, compositoras e intérpretes são selecionados pela curadoria do PGM sempre pelo conjunto de sua obra, um reconhecimento atemporal de talentos e trajetórias, e destacando a canção brasileira.

 

Conheça os premiados e premiadas desta 10ª edição, pelo conjunto da obra e prestigiando a canção brasileira.

Representando 13 dos Estados brasileiros, recebem o Prêmio Grão de Música 2023:

Ana Cacimba – SP
Ana Cacimba é cantora, compositora, atriz e instrumentista descendente quilombola. Sua família materna é oriunda do quilombo de Caititu do Meio, na cidade de Berilo, que fica na região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Além da compor e cantar, a artista toca o asalato, instrumento de origem africana.

Carroça de Mamulengos – CE
A Carroça de Mamulengos é uma companhia de teatro e música formada pela família Gomide. De perfil itinerante, surgiu em 1977 em Brasília e hoje tem sede em Juazeiro do Norte (CE), sendo reconhecida como uma das mais importantes e longevas trupes em atuação do país.

Dani Lasalvia – SP
Cantora, compositora e multi-instrumentista de piano, violão e viola caipira, Dani
Lasalvia utiliza também a percussão vocal e corporal, aprendidas em oficinas
com Stênio Mendes e Fernando Barba (grupo Barbatuques). Conta vários álbuns na discografia

Débora Di Sá – GO
Débora Di Sá nasceu em Goiânia (GO), mas tem raízes na cidade de Pirenópolis, berço da sua ancestralidade cuja ligação com a arte vem desde o século XVIII. Ela é profunda conhecedora das tradições goianas e tem múltiplas habilidades artísticas nas áreas de música, teatro e circo.

Flávia Bettencourt – MA
Nascida em São Luís do Maranhão, Flávia Bittencourt é cantora, compositora e atriz. Em 2021 inicia seu contrato na Candyall Music, selo do músico Carlinhos Brown, e em parceria com o produtor Fernando Deeplick, inicia o lançamento do seu trabalho com os singles “Sigo meu Destino”, “Escavucando o nada”, “Com Alegria”, disponíveis nas plataformas digitais e no canal do YouTube.

Gean Ramos Pankararu – Povo Pankararu/PE
Natural de Jatobá (PE), Gean Ramos reside na aldeia Bem Querer de Cima, território indígena Pankararu. Iniciado na música aos oito anos, Gean tem a sua trajetória artística e criativa marcada pelas ancestralidades indígena e negra.

Glória Bonfim – BA
A religiosidade afro-brasileira é um lugar de especial importância para Gloria, que nasceu e foi criada nos terreiros de santo da Bahia e hoje é ialorixá. Em Chão de Terreiro, ela segue cumprindo o que considera uma missão. “Canto dentro da espiritualidade e nunca estou sozinha nessa missão. Tem uma energia em volta que me diz para eu ir, para seguir em frente e voltar, porque ela está me acompanhando. Como sou uma boa aluna e adoro aprender, tem dado tudo certo”, conta a sambista.

Grazzie Wirtti – RS
Nascida em Santa Maria (RS) em uma família musical, Grazzie Wirtti começou a cantar com 8 anos de idade junto ao pai, Antonio Gringo, músico e compositor de canções da tradição nativista gaúcha. Entre os projetos da artista está a oficina intitulada “Canto Sem Fronteira”.

Guilherme Rondon – MS
Compositor, violonista, intérprete de suas canções, Guilherme Rondon domina com maestria a fusão de ritmos ternários da fronteira como guarânias, polcas e chamamés, sendo reconhecido como autêntico representante da musicalidade de origem pantaneira.

Juraildes da Cruz – TO
O cantor e compositor Juraildes da Cruz nasceu em Aurora do Norte (GO). Atualmente vive no Tocantins. Cresceu ouvindo cantigas de roda, catiras, Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro. Em 1998, ganhou o prêmio SHARP com a música “Nóis é Jeca, Mais é Jóia”, na categoria de melhor música regional.

Lenilde Ramos – MS
Lenilde Ramos nasceu em Campo Grande, em 1952. Seu trabalho autoral já foi chamado de “rock de butina” pela temática pantaneira e musicalidade global. Namorou firme com a polca-rock e nesse ritmo, musicou Pertences de Uso Pessoal, poema do livro Gramática Expositiva do Chão, de Manoel de Barros e, também, escritos do cineasta Joel Pizzini. Suas canções estão reunidas num trabalho fonográfico denominado Onça Pintada.

Pereira da Viola – MG
Cantor, compositor e violeiro, Pereira da Viola tem sete CDs autorais. A mescla de composições próprias e músicas da tradição oral em show interativo, vibrante e que valoriza, além da preciosa viola, a potente voz e o carisma deste que é um dos autênticos violeiros do Brasil. Com carreira internacional, já se apresentou na Venezuela, Espanha, Portugal, Alemanha e Inglaterra.

Rodolfo Minari – AC
Rodolfo Minari é escritor, compositor com cinco álbuns lançados. Roteirista do filme Noites Alienígenas, grande vencedor do 50º Festival de Gramado, sua obra foi premiada em dezenas de concursos literários e festivais de música, incluindo o Prêmio IBERMUSICAS de Composição de Canção Popular.

Sandra Belê – PB
Com um currículo extenso, pode-se citar dentre as principais realizações de sua carreira, a participação como atriz e cantora da minissérie “A Pedra do Reino” baseada na obra de Ariano Suassuna, o recebimento do Troféu Gonzagão e do prêmio Mulher Forte Anaíde Beiriz.

Vital Lima – PA
Vital Lima nasceu em Belém do Pará. É compositor e intérprete com respeitada trajetória na música popular brasileira, compondo também para o teatro. Além de seus próprios discos, suas músicas são gravadas por renomadas vozes da MPB.

 

Ouça a Playlist Coletânea Grão de Música 

 

A idealizadora e diretora do prêmio, Socorro Lira, compartilha o sentimento de ver o Prêmio Grão de Música chegar à sua décima edição. “Uma década é bastante tempo para um projeto cultural em nosso país. Pessoalmente, agradeço a cada parceiro, a cada parceira que se juntou à iniciativa, mas cito quatro pessoas que foram fundamentais: Vera Martins, Maury Cattermol, Roberto Tranjan e Elifas Andreato, este em memória. O PGM vem sendo espaço de respiro e de existência, especialmente nesses últimos anos difíceis para a cultura brasileira. Para o futuro, sonhamos seguir sendo um lugar de expressão da alma individual e coletiva da nossa gente. Nestes tempos brutos em que vivemos, penso que precisamos de uma revolução da consciência, na nossa visão de mundo no geral. Assim, queremos fazer mudanças em nossos formatos, que ainda não estão totalmente definidas, mas é certo que mudaremos a forma ou o material de que é feito o troféu (atualmente é de bronze), para desincentivar a mineração. Isto faz parte de uma tomada de consciência mais aguda de nossa parte, principalmente em respeito às lutas dos povos originários – guardiões de nossas riquezas naturais – atacados pelo garimpo ilegal e grandes corporações que só visam lucro imediato, em detrimento mesmo na nossa existência nesse planeta. Podemos prescindir de coisas e ainda manter seus significados, os símbolos. Testemunhamos uma desmaterialização do planeta e considero isso bom.”

O Prêmio Grão de Música celebra a riqueza da canção brasileira, firme na missão de ampliar o olhar por todo o país, a fim de revelar ou destacar nomes que fazem diferença para a música.

O PGM 2023 é realizado pela Liraprocult, com produção da Ritmiza Produções, em parceria com o Teatro Brincante (Instituto Brincante), apoio cultural da empresa Grão (de Salvador), do Instituto Economia ao Natural e da Consolidar Diversidade

 

 

 

 

 

Prêmio Grão de Música 10 Anos
Teatro Brincante
Rua Purpurina, 412, Vila Madalena São Paulo, SP
Capacidade: 90 lugares

Cerimônia Prêmio Grão de Música 2023
Sexta-feira, 15 de dezembro de 2023, às 20h
Para convidados (as) e público geral
Ingressos: entrada gratuita por cota de ingressos distribuída via redes sociais do PGM

Mostra 10º Prêmio Grão de Música
Show com apresentações de Ana Cacimba, Dani Lasalvia, Débora di Sá, Gean Ramos Pankararu, Grazie Wirtti, Guilherme Rondon, Lenilde Ramos, Rodolfo Minari, Sandra Belê, Vital Lim e Socorro Lira.
Sábado, 16 de dezembro de 2023, às 20h
Ingressos: R$ 80,00 (inteira), R$ 40,00 (meia)
Vendas no link: Sympla
Classificação: Livre

 

Acesse
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Foto: Divulgação

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