Com show de lançamento no dia 21 de julho no Tom Brasil, Jorge Aragão apresenta seu novo trabalho…
O cantor é o quinto homenageado do projeto, produzido pela Musickeria, com direção artística de Afonso Carvalho e direção musical de Alceu Maiaque e conta ainda com a participação de diversos artistas de diversos estilos musicais.
O show, que será realizado no Tom Brasil, no dia 21 de julho, conta com a participação especial de Diogo Nogueira, Emicida, Luciana Mello, Joyce Cândido e Thais Macedo.
Com sua energia tranquila e toda sua atenção, ontem ele recebeu a imprensa no Soul Sport Bar, em bate-papo descontraído para contar um pouco mais sobre esse novo “projeto visionário”, segundo ele.
Você saiu da gravadora para ser autoral. Esse seu novo trabalho tem alguma música que é a sua preferida? Como você escolheu quem ia cantar o que?
Eu não posso trazer pra mim esse mérito de que as músicas que eu fiz, que eu escolhi, pra quem iria cantar. Tudo isso eu compus para Afonso Carvalho, por que foi ele quem primeiro me posicionou o que era o trabalho e segundo, foi ele quem começou a me dar o parâmetro do que ou quem poderia estar interpretando a minha música. Foi ele quem cruzou essas pessoas, e por isso vai ficar bacana, dessa experiência dele com os outros. Foi ele quem trouxe essas pessoas pra perto de mim, para que nós analisássemos, ele que sempre mostrou o caminho para que essa musicalidade pudesse sair.
100 Anos de Samba e no mesmo ano um Sambabook de Jorge Aragão. Como você se sente?
Continuo colocando isso no privilégio que eu tenho e acho que o fator sorte até hoje me acompanha, de estar no lugar certo na hora certa. Isso aconteceu quando a Elza Soares ouviu minha música primeiro, quando estive no Cacique de Ramos. Eu sou um compositor que sempre tive essa diferença no meio e não por qualidade da música, mas por que sempre tive a sorte de poder estar no momento certo onde acontecia algo pra mim.
Nunca ia imaginar que sentado ali no Cacique de Ramos, isso levaria tantos anos e que eu faria parte de um grupo que até hoje é uma referência no meio. Isso aconteceu por que eu, enquanto autor, eu tinha que fazer as minhas músicas como qualquer compositor: fazer as músicas, colocar em uma fita cassete e correr atrás do artista pra ele ouvir a música e tentar gravar. E nem isso aconteceu comigo, eu estava em um lugar onde os artistas sempre iam pra lá. Até nisso eu tive o privilégio, ali era onde a Beth Carvalho, Alcione, Martinho da Vila iam, escolhiam a música e levavam pra cantar. Hoje com 100 anos de samba ter o projeto Sambabook, mais uma vez eu vou colocar na conta da sorte que eu tenho de estar no local. E isso é em todos os níveis.
Há dois anos eu tive um infarto agudo, uma coisa brava mesmo e eu estava dormindo a 5 minutos do melhor lugar que pudessem me atender. Entrei no taxi e parei no atendimento rápido e na mesma hora me levaram pro lugar de referência. Em muito pouquíssimo tempo eles já estavam dentro do meu coração abrindo caminho pro sangue de novo e, eu tô aqui contando a história do Sambabook. Papai do Céu que sabe as coisas pra mim, mas eu sei que eu tenho uma sorte danada nesse meio.
Jorge, você é considerado nosso mestre e pai do samba. Isso é uma coisa que te envaidece ou que te incomoda um pouco?
Me incomoda, até isso de poeta do samba me incomoda. Primeiro por que eu não procurei nada disso, segundo por que traz uma responsabilidade outra. Como eu sempre privilegiei mais o lado do autor e compositor, então quanto autor eu me permito fazer qualquer coisa.
Eu escrevo qualquer coisa, faço qualquer ritmo que me dê vontade por que eu estou exercitando a minha maneira de compor. Se eu quiser fazer um bolero, eu vou fazer um bolero por que eu estou recitando esse lado autoral. Eu sou essencialmente um compositor, então essa coisa de poeta ou alguma outra palavra nesse sentido não me deixa confortável. Eu sou um sambista.
Quando você percebeu que você era um sucesso nacional e até internacional? Quando você teve noção?
Eu tô tendo susto até hoje. Eu achei que era sucesso quando uma pessoa não acreditou que era eu ali do lado dele num caixote. Estava eu e ele na madrugada, no primeiro samba. Quando ele mostrou pra mim que não acreditava que eu estava ali por ser um compositor de uma música que estava tocando na rádio direto. O que eu estava fazendo ali de madrugada, a pé, esperando o ônibus no ponto. Acho que ele imaginou que eu estaria ali com um carro do ano.
Mas a ideia mesmo do sucesso, todo dia e todo tempo é uma coisa de susto, porque você começa a lidar muito com isso e acaba mudando sua cabeça, a forma de lidar com as pessoas. Eu acho que isso também atrapalha um pouco.
É claro que é lindo, é ótimo você passar no meio da rua e escutar “Jorge Aragão”. Eu fico todo bobo! Esse negócio de ser reconhecido é muito bacana, você colhe aquilo que você planta. O meu trabalho está tendo longevidade, não é como acontece hoje em dia com vários sambas enredo, que você faz agora e daqui a dois meses ninguém sabe o que é.
Eu subo no palco pra cantar um samba de 47 anos atrás e as pessoas cantam comigo como se tivesse tocando agora nas rádios. Por isso eu acho desnecessário trazer essas coisas de poeta, príncipe, rei do samba.. Pra mim não tem nada disso.
Então ainda é muito melhor compor do que cantar?
Imensamente compor. Cantar é consequência, fazer caras e bocas, você tem que se arrumar, tem que tirar selfie.. Agora quando alguém vem me pedir um autógrafo eu fico olhando e falo “o que é isso?”, pega o telefone e vamos logo tirar uma foto. Essas coisas fazem parte da modernidade e a gente tem que lidar com isso também.
Você é muito respeitado, não tem jeito, as pessoas te adoram. Mesmo na América Latina..
Eu recebo muitas mensagens das pessoas da América Latina, mas nunca fui pra lá. Eu vou ver se o Afonso Carvalho me escuta e me leva pra lá pra cantar. Vamos ver se o Sambabook da certo e me carrega pra lá.
O que você acha que o seu Sambabook oferece de diferente dos demais?
Eu acho que o fundamental hoje é entender “n” profissionais e não eu. Eu já fiz a minha parte compondo e estando ali para cantar. São “n” profissionais da mais alta categoria de sua área fazendo o que tem de melhor, dando de si o melhor. São eles que vão projetar isso da maneira que você vai assimilar e também passar para outras pessoas.
Não posso empurrar ninguém para aceitar, para ver isso como uma coisa boa. Me satisfaz, me deixa num estado de êxtase ser o quinto homenageado e ter todo esse material. Na minha cabeça tinha outros até mais capacitados para entrar em um projeto desses, mas foi a escolha deles e eu só tenho que agradecer. Eu me sinto privilegiado, mas não diferente por que sou eu.
É diferente por que eu tenho tanta gente em volta para pegar o meu nome e colocar mais ainda.
Por que o Emicida é uma surpresa até, né?
É um deles. Se dependesse de mim, acho que eu não iria lembrar do Emicida cantando uma música, embora isso tenha acontecido no programa da Regina Casé (Esquenta). Mas foram as pessoas que trouxeram. Sinceramente, eu não lembraria da Anitta cantando “Coisinha do Pai”. Eu não tenho essa capacidade de ver quem é quem, quem pode estar abraçando meu repertório para pontuar. Por isso ele (Afonso Carvalho) e o Sambabook são visionários. Cada gesto, cada detalhe, cada conversa.. já era esse produto final.
Quando nós fazemos um disco, eu não sei até onde ele pode chegar. Eu não sei se o disco vai estourar no mundo inteiro ou se vai vender 100 unidades mas independente disso, eu faço da forma mais profissional possível. E o Sambabook já vem com um pacote fechado e completo de ‘N’ profissionais, os melhores de sua área, totalmente consciente do produto que tem nas mãos. E são eles que me explicam e me contam detalhes que eu ainda não tinha percebido.
Eu participei do primeiro Sambabook cantando a música do João Nogueira, participei no do Zeca Pagodinho, mas até então não tinha parado pra ver o que era trabalhado ali: ver que era um projeto multiplataforma, de saber que eu teria um fichário com todas as minhas partituras de todas as músicas, saber que as pessoas podem tirar só a música que elas querem, aprender música por ali e saber que isso pode ser trazido pelos aplicativos para as pessoas estudarem. Ele vai chegar ali, pegar aquela coisa original e colocando dentro das ONGs e bibliotecas que trabalham com música, com as pessoas carentes que não tem condições de ter um trabalho desse nas mãos. É uma coisa visionária, eu me sinto uma pessoa privilegiada de ser esse quinto homenageado do Sambabook. Parece que os valores estão invertidos, pra mim é o Sambabook que está na frente do meu trabalho.
Você acha que ter um projeto desse artístico com vários artistas de várias linguagens pode ajudar a quebrar preconceitos, inclusive no público, de que a arte não tem limites?
Eu acho que talvez quebre, mas eu não sei. Por exemplo, eu nunca vou conseguir entrar na intimidade de alguém para achar que ela vai ouvir esse Sambabook e não vai ver a Elza por que não gosta dela e assim vai pular a música. Não vai ver o Emicida por que não curte e acha que ele não tem a ver comigo.
Isso eu acho que é o resultado de cada pessoa para entender esse trabalho. Eu só fiquei ouvindo as ideias e as sugestões e fui buscando me integrar e entender o que eu estava fazendo ali. A visão dele é altamente apurada para poder perceber que isso, num todo, é um projeto que caminha bem mais do que podemos encaminhar. A identidade ele já tem, o negócio é colocar ele pra ser mais visto e mais falado para ser uma coisa mais didática no meio do povo.
Como você vê o samba dessa nova geração? Você vê muita coisa boa e de qualidade?
Eu não sei, o tempo que vai contar isso pra gente. Eles vão continuar cantando samba, é o que eu escuto, mas de repente o público é outro, a forma de colocar é outra. Só o tempo que vai mostrar isso. Eu, pelo que conheci, entendo que hoje eu não posso fazer um samba e falar das coisas que eu ouvia. Eu também tenho que buscar me ajustar e isso eu aprendo de boa por que eu lido muito bem com a tecnologia, eu fico muito intimo das coisas então a minha cabeça acaba ficando mais aberta.
Eu tenho que exercitar isso até por conta da minha idade, por que quando eu via a minha avó e até minha mãe todo mundo falava: “da uma palavra cruzada pra eles exercitarem”, hoje nós temos as nossas palavras cruzadas modernas pra poder exercitar a cabeça.
A história do samba, o tempo vai dizer e eu acho legal que seja assim. De repente eu posso estar falando aqui muita besteira e o que está se fazendo hoje é o que vai determinar. Se a gente respeita a musicalidade enquanto cultura, isso é certo, você vai andar uns dois passinhos a mais que os outros.
Nós estávamos falando dessa renovação e mistura de gerações que tem no Sambabook também. Como Emicida e Anitta, que são nomes novos e de diferentes ritmos. O que você pode passar pra essa nova geração e o que você tem aprendido com elas?
Eu aprendo primeiro com a surpresa de ver como eles vestem a minha música na hora que estão cantando. O que no início, quando o Afonso Carvalho começou a falar comigo sobre as pessoas que ele via que daria certo cantando a minha música, eu fiquei meio que na dúvida. Eu já tinha tido um pouco dessa experiência quando ouvindo o Ney Matogrosso, que gostava muito de samba e naquela época ele já tinha falado comigo que gostava de samba.
Normalmente os compositores faziam um negócio de “eu sou o melhor de tudo, a mulher traiu e vai ficar na sarjeta e que ele vai ficar bem e sair bebendo”. Esse era o tema dos sambistas, e eu queria uma ótica diferente para o samba. E então ele gravou um samba em alguns discos, então olhar aquela figura do Ney Matogrosso cantando uma música minha derrubou qualquer tipo de preconceito que pudesse ter de ver minha música sendo cantada em algum lugar.
Eu vi um pouco depois a Sandra de Sá cantando o enredo do meu samba de uma forma muito pop, solta e largada pra abertura de uma novela. Essas coisas aconteceram naturalmente na minha vida, então hoje até aprendo com isso.
Eu aprendo com eles a forma de cantar. Eu não estou vendo o conceito sobre quem deveria ou não cantar a minha música. Eu estou seguindo essa pessoa visionária do samba culto para a rua, então isso já me deixou a vontade com todo mundo.
Eu já tive muito mais do que eu achava que poderia ter de ver essas pessoas todas, ver Ivan Lins cantando “Alvará”, Baby do Brasil cantando “Malandro”, Elza Soares, Beth Carvalho, Alcione cantando “De Sampa a São Luís”. De ver a Anitta cantando “Coisinha do Pai”, ela veio cantar com a gente cantar afinadíssima pra caramba, sambou, contou a história dela de família da relação com o samba. E é assim com todos eles.
Eu sou muito perguntado sobre os grupos de hoje, se é samba ou se não é. É até difícil eu responder por que eu sei que todos esses meninos que estão cantando uma coisa que pode vir a não parecer um samba direito ou um samba de raiz. Todos eles beberam da mesma fonte, todos eles viram os pais e os avós cantando samba que eles conheceram de raiz, e nem por isso estão dizendo que os filhos não façam isso da maneira que eles vêm hoje.
Até por que, geralmente isso não é uma decisão do garoto sambista, isso é uma coisa que vem de gente até mais velha. Que diz que hoje você tem que usar uma camiseta moderna, com a calça justa, malhado.. hoje muda tudo. Hoje é um outro cuidado, que é subjetivo mas ele tem que mostrar a cara pra dizer que também canta samba. Ai se alguém reclama fala “isso aqui é o que?”. O próprio samba se subdivide, então como você vai definir o que é?
Eu vou levando do jeito que eu gosto, e deixo que as pessoas entendam da maneira que for. Eu canto a minha música e nem todo mundo gosta.
Sobre o processo de renovação, o que você enxerga que mudou no samba desde quando você começou e o que mudou no seu samba?
Eu não sei te dizer. É faço explicar pra você: porque eu não ouço. Primeiro por que eu não vejo televisão, só assisto se tiver esporte ou coisa do tipo, e já faz muitos anos que eu fico viajando pelas rádios lá de fora. Fico olhando como as harmonias respeitam a maneira a musicalidade de cada país, e eu gosto de perceber essas coisas.
Onde eu vou cantar, qualquer samba de roda ou coisa assim, me parece que é algo paralelo. O samba de roda está andando aqui embaixo dos guetos e tem o samba que está tocando aqui em todas as rádios. Parece uma coisa antagônica. Eu pelo menos, se chegar numa roda de samba não ouço música que está estourada nas rádios. Essas músicas não são os sucessos das rádios, mas antes, na minha época era assim. Nós tocávamos no Cacique de Ramos e dali que ela subia que ia pro povo.
Hoje parece que são duas vertentes. E é difícil pra mim definir o que as pessoas querem consumir. Eu mesmo acho que se fizer o meu disco, acho que vou fazer o download de uma música só, nem eu vou querer ouvir o disco todo. Hoje em dia, a gente pode escolher uma música só de fulano, mas aí eu junto com outra música e vou fazendo minha playlist. É difícil ouvir o disco inteiro, essas coisas já aconteceram, mas hoje em dia os padrões mudaram.
Você falou desses meninos e eles sempre te citam como influência. E quais foram as suas influências? O que te levou a compor?
Eu vim de banda de bairro e via coisa de fora, quando eu percebi o samba em si, eu só queria ouvir no máximo Roberto Ribeiro, tanto quanto a maneira de cantar, a voz potente e certa, escolha de repertório. E eu fugia de cantar, e por isso eu nunca quis cantar e quem me conhece sabe disso, eu fugi muito do disco e só queria compor.
Porque eu sou uma pessoa que tem a voz pra dentro, se bobear, você não entende o que eu tô falando. Eu tinha um medo enorme de levar isso pra dentro do estúdio, então não me interessava cantar. Quando o Milton Manhães ligou direto, e eu estava em Manaus para compor, para gravar o disco – e ele já era o produtor estourado de disco de Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal – e eu já tinha dito não para ele algumas vezes.
E aí a última vez que ele ligou pra mim, foi quando ele falou: “Eu vou ter que te contar a verdade. Você tem que vir aqui fazer esse disco. O pessoal já sabe que eu gravei com todo mundo que era do Cacique de Ramos e você é a pessoa que está faltando. Eles querem de qualquer maneira que você esteja no mercado com um disco seu. Eles insistiram tanto que eu falei que você tinha aceitado.”
Então eu falei pra ele ir lá e dizer que eu não aceitei e que tinha sido um delírio, mas ele respondeu: “O pior você não sabe, eles me deram um contrato e eu falsifiquei a sua assinatura. Então você já assinou o contrato pra gravar o disco.”
Foi isso que aconteceu, por isso eu sai lá de Manaus pra vir fazer o disco com ele e ver se as coisas se ajeitavam.
Como é olhar para trás e ver esses 40 anos? Como é que você se sente?
Primeiro eu me sinto idoso, me considero um idoso legal. Eu sou um camarada da maior sorte desse mundo, com toda sinceridade, eu conheço tanta gente infinitamente melhor do que eu compondo, tocando, cantando.. que não conseguem nem aparecer. Então esse patamar dos 40 anos de atividade eu não percebi, eu saio de casa pra fazer a divulgação do Sambabook e a impressão que da é que eu estou lá no início da minha vida. Pra poder conversar com as pessoas de uma coisa bacana e nova que está acontecendo, a diferença é que estou falando de coisas que eu fiz durante a minha vida inteira. Acho que nem a minha ficha caiu ainda.
Há pouco tempo eu estava pensando em me aposentar e agora eu sei que vou ter que enfrentar uma rotina de trabalhos e shows que virão, mas com muito mais cuidado, por que hoje a vista já não enxerga direito. Hoje eu tenho esses cuidados por que a cabeça funciona bem, mas o corpo começa a dar os sinais que você deve se cuidar melhor. Pra poder mostrar melhor, esse trabalho que está se desenhando. Não que eu seja mais artista, me sinto mais recompensado. Só isso.
Jorge Aragão & Convidados
Lançamento do Sambabook
Convidados Diogo Nogueira, Luciana Melo, Joyce Candido, Thais Macedo
Tom Brasil
Rua Bragança Paulista, 1281 – Chácara Santo Antônio
Quinta-feira, 21 de Julho
Horário de início do show: 21h30
Abertura: 2 horas antes do início do espetáculo
Capacidade: 1.800 lugares
Censura: 14 anos
Estacionamento com manobrista: Hot Valet
Acesso para deficientes físicos
Ar condicionado
Ingressos: De R$ 50,00 a R$ 120,00
Informações e compra de ingressos:
Bilheterias: Rua Bragança Paulista, 1281 – Chácara Santo Antônio
Não aceita cheques
(Horário de atendimento: segunda a sábado, das 10h às 20h e domingos e feriados, das 10h às 18h)
Cartões: Visa, Mastercard, Credicard, Diners
Para a compra de ingressos para estudantes, aposentados e professores estaduais, os mesmos devem comparecer pessoalmente portando documento na bilheteria respectiva ao show ou nos pontos de venda da Ingresso Rápido. Esclarecemos que a venda de meia-entrada é direta, pessoal e intransferível e está condicionada ao comparecimento do titular da carteira estudantil no ato da compra e no dia do espetáculo, munido de documento que comprove condição prevista em lei.
Compra por telefone e internet
Tel: 4003-1212
Ingresso Rápido
Foto destaque: Marcos Hermes
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