Erica Stoppel e Luara Bolandini são as responsáveis pela criação e interpretação. Sem palavras, a trama mostra as peripécias de Rosa, uma menina que brinca em casa transformando seu cotidiano em uma grande aventura circense. A encenação coloca em evidência a capacidade de jogo e a inventividade. A trilha sonora é inspirada em compositores da música clássica e é executada ao vivo por uma pianista…
Com um trabalho centrado na relação entre a arte circense, o teatro de bonecos e a necessidade de dialogar com as crianças e dar voz às questões da infância, a Cia das Rosas faz circulação gratuita com o espetáculo Na Casa da Rosa de 28 de maio a 4 de julho em escolas das quatro regiões da cidade de São Paulo, e também no Teatro Flávio Império, no dia 4 de julho. Erica Stoppel e Luara Bolandini são as responsáveis pela criação e interpretação, e a direção é de Sandra Vargas, do grupo Sobrevento. Além da montagem, o coletivo traz uma série de oficinas que visam fomentar a arte circense.
Na Casa da Rosa mostra, sem palavras e com a inventividade da linguagem do teatro de bonecos, as peripécias da personagem título, uma menina que brinca em casa transformando seu cotidiano em uma grande aventura circense. Rosa é acrobata, bailarina, equilibrista, mágica, mas acima de tudo, a Rosa sonha.
“O espetáculo acontece em um dia de chuva, quando Rosa fica em casa e transforma seu mundo em universo mágico como toda criança, utilizando apenas a imaginação, as brincadeiras, sem o uso da tecnologia. A encenação coloca em evidência a capacidade de jogo e a inventividade, e nos convoca a partilhar com a plateia a capacidade de sonhar”, enfatizam as artistas.
Cubos de madeira funcionam como os espaços da casa da protagonista, onde as atrizes circenses praticam a manipulação e vão criando e recriando um percurso da criança, onde em cada ambiente a menina brinca de ser uma artista circense, ou uma heroína ou até mesmo uma menina que é capaz de voar. Rosa, a criança, é a personagem principal da história e é representada com uma boneca de manipulação direta que as atrizes a animam à vista do público e às vezes se relacionam com ela.
A trilha sonora é inspirada em compositores da música clássica e é executada com um piano ao vivo. Originalmente composta, a trilha tem papel fundamental para pontuar o ritmo do espetáculo devido a sua importância dramatúrgica, e, assim como no circo, enfatizar ações e truques da personagem, trazer sentido e emoções na história.
O espetáculo Na Casa da Rosa surgiu de uma adaptação de uma obra audiovisual criada em 2020 chamada Rosa em Casa, também com direção de Sandra Vargas. Ao final do primeiro período de lockdown, a cia iniciou a adaptação da obra para retomar suas atividades presenciais ao ar livre.
A primeira versão presencial do espetáculo começou a ser apresentada em praças da cidade de São Paulo e Cotia. Em 2021, com o apoio do Edital Proac Expresso lei Aldir Blanc nº 44/2021, prêmio por histórico de realização em teatro, a Cia das Rosas criou, partir do Rosa em Casa, o espetáculo Na Casa da Rosa, também com direção de Sandra Vargas, que estreou no Festival Especial Bonecos, promovido pelo Sesc 24 de maio.
A partir daí, o espetáculo percorreu praças, espaços públicos e escolas da cidade de São Paulo. Em 2023, realizou mini turnê de 6 apresentações na Argentina, em praças de Buenos Aires, espaços culturais como a Casa de Cultura de Mar Azul e alternativos como a Carpa de las Pulgas. No mesmo ano, realizou 14 apresentações no festival internacional Off de Rue de Charleville-Mézières, na França.
Cia das Rosas
A Cia das Rosas surgiu em 2017 a partir de uma pesquisa de Erica Stoppel e Luara Bolandini, centrada na relação entre a arte circense, o teatro de bonecos e a necessidade de dialogar com as crianças e dar voz às questões da infância. Atualmente, a Companhia realiza apresentações em espaços abertos e teatros e possui um repertório de três espetáculos para crianças: Rosa Pequena, Vida de Circo (dirigido por Bruno Rudolf do Grupo Solas de Vento); Rosa em Casa / Na Casa da Rosa (com direção de Sandra Vargas do Grupo Sobrevento); e Catastrôfe, obra audiovisual, dirigida por Carla Candiotto.
Ficha Técnica
Criação e Interpretação:Erica Stoppel e Luara Bolandini. Direção: Sandra Vargas. Composição musical: Martim Gueller. Interpretação de piano ao vivo: Martim Gueller/Priscila Rosa. Produção musical: Vinicius Politano. Confecção da boneca: Mandy. Adereços: Álvaro Egas. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Produção: Lu Gualda/Palco de Papel.
Na Casa da Rosa
Ingressos: Grátis
Terça-feira, 28 de maio, às 10h e 14h
EMIA Jabaquara
Rua Volkswagen, s/n – Parque Lina e Paulo Raia, Jabaquara – São Paulo – SP
Oficina – “Máscaras de palhaças e palhaços”, às 14h30
Terça-feira, 29 de maio, às 10h
EMIA Perus
R. Joaquim Antônio Arruda, 74 – Vila Inácio – São Paulo – SP
Oficina – “Circo para todos”, às 10h30
Segunda-feira, 3 de junho, às 15h30
Emebs Professora Neusa Bassetto
Rua Taquari, 459 – Mooca, São Paulo – SP
Sexta-feira 21 de junho, às 10h
EMIA Chácara das Flores
Estrada Dom João Nery, 3551 – Jardim Bartira/ Itaim Paulista, São Paulo – SP
Oficina – “Circo para todos”, às 10h30
Terça-feira, 25 de junho, às 14h e às 15h
EMIA Parelheiros / Emei Profº José La Torre
Rua Antônio Marcondes Boeta, 30 – Jardim Aladim, São Paulo – SP
Quinta-feira, 27 de junho, às 14h
EMIA Brasilândia
Praça Benedicta Cavalheiro, s/nº – Brasilândia, São Paulo -SP
Oficina – “Circo para todos”, às 14h30
Sexta-feira, 28 de junho, às 10h
EMIA Chácara do Jockey
Rua Santa Crescência, 323 – Butantã, São Paulo – SP
Oficina – “Circo para todos”, às 10h30
Quinta-feira, 4 de julho às 16h
Teatro Flávio Império
Rua Prof. Alves Pedroso, 600 – Cangaíba, São Paulo – SP
Foto: Alberto Lefevre
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