Espetáculo Vista para as montanhas passa por São José dos Campos, São Paulo e Ribeirão Preto

Vista para as montanhas, texto do premiado norte-americano Lee Blessing é ambientado em Nova Iorque em 2014, e muito atual. Diferenças de pensamento, inclusive políticos, de familiares, promovem uma verdadeira tensão na convivência, ou na falta dela…

 

 

 

Após sucesso de público e crítica, dias 2 e 3 de agosto, sexta e sábado, às 21h, a peça Vista para as Montanhas estará no Teatro Colinas, de São José dos Campos. Ingressos a partir de R$ 40,00. A direção é do renomado Pedro Granato tendo no elenco Beto Bellini, Samira Lochter, Gustavo Merighi, Bianca Müller e Matheus Cirillo. A produção é da Faz Centro de Criação, com co-realização do Pequeno Ato. O projeto foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo, através do Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria da Cultura e Indústria Criativas.

Em São Paulo fica em cartaz durante todo o mês de agosto, às quintas-feiras, às 20h30, no Pequeno Ato, dias 8, 15, 22 e 29 e 5 de setembro, com ingressos gratuitos.

Em Ribeirão Preto, a apresentação é dia 26 de agosto, segunda-feira, às 20h, com ingressos gratuitos.

O espetáculo Vista para as Montanhas parece escrito para o momento atual. Semanas antes da eleição americana, um jovem senador é alçado à vice do candidato republicano, favorito nas pesquisas. Ele e sua mulher reencontram o pai, radicalmente contrário ao posicionamento político do filho em uma casa nas montanhas para um embate que vai abalar toda a família – e também as eleições.

“Você fatalmente brigou com alguém por política nos últimos tempos. Na sua família muitas pessoas devem estar com as relações estremecidas por terem visões opostas. E ainda assim, famílias. A família e a política nos acompanham em cada passo. Por mais que tentemos ignorar. Estão em nós, nos definem, e cabe a nós definir novos caminhos para escalar essas montanhas,” comenta Granato.

“Na época do Vista para as Montanhas, já éramos uma sociedade muito mais fragmentada, politicamente e socialmente. Nossa capacidade de olhar uns aos outros como cidadãos agora é assombrada para sempre pela pergunta: “Que tipo de cidadão é este?”. A menos que uma sociedade trabalhe constantemente para se tornar mais civilizada, ela está condenada a se tornar mais bárbara”, escreve Blessing.

É mostrar nossos escárnios e nossas virtudes para que possamos analisar os escárnios e potencializar as virtudes /Beto Bellini

Em Vista para as Montanhas, a trama se desenrola em 2014, 30 anos após o primeiro ataque nuclear e a consolidação da profunda amizade entre dois diplomatas. John, um idealista de esquerda filiado ao partido Democrata, e sua esposa Isla residem em sua casa em Hudson, Nova Iorque, onde recebem Will, seu filho do primeiro casamento, agora um pragmático jovem senador da direita e filiado ao partido Republicano, prestes a se tornar vice-presidente dos Estados Unidos na próxima eleição, acompanhado de sua esposa Gwynn.

A relação entre pai e filho é marcada por décadas de rancor e silêncio, mas John decide convidar Will para tentar persuadi-lo a abandonar a carreira política, valendo-se da ameaça de revelar uma carta que pode comprometer sua candidatura. O embate entre os dois atinge um ápice de violência física, permeado por momentos constrangedores e pitadas de humor ácido.

Sinopse
O pai, ex-diplomata, está rompido faz tempo com o filho do primeiro casamento. Ele resolve promover um jantar com seu filho, agora um senador que concorre à vaga de vice-presidente americano e suas respectivas esposas. Os conflitos começam.

Ficha técnica
Autor: Lee Blessing
Tradutor: Claudio Botelho
Diretor: Pedro Granato
Elenco: Beto Bellini, Samira Lochter, Gustavo Merighi, Bianca Müller e Matheus Cirillo
Diretora de Produção: Erika Barbosa
Iluminadora: Laiza Menegassi
Cenógrafo: Diego DAC
Cenotécnico: José Roberto Tomasim
Figurinista: Samya Pascotto
Programador Visual: Renan Marcondes e Vitor Cast
Produtores Executivos: Beto Bellini e Gustavo Merighi
Assessoria de imprensa: Miriam Bemelmans
Mídias Sociais: Carolina Romano
Assistente de Produção: Pedro Ivo Pires
Assistentes de Direção: Carolina Romano e Camila Johann
Visagista: Susi Merighi
Operador de Luz: Juliana Morimoto
Operador de Som: Pedro Ivo Pires
Equipe de Filmagem: Renato Heleno – Meridiano Filmes
Fotografia: Cia Onze Photograph Oficial
Produção: Faz Centro de Criação
Co-realização: Pequeno Ato

 

 
Vista para as Montanhas
Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos

São José dos Campos

Dias 2 e 3 de agosto, sexta e sábado, às 21h
Teatro Colinas
Av. São João, 2200 – Jardim das Colinas, São José dos Campos – SP
Capacidade: 324 lugares
Ingressos: Inteira: R$ 80,00 e meia R$ 40,00

 

São Paulo

Dias 8, 15, 22 e 29 de agosto e 5 de setembro, sempre às quintas-feiras, às 20h30
Pequeno Ato
Rua Dr. Teodoro Baima, 78 – Vila Buarque, São Paulo – SP
Capacidade: 50 lugares
Ingressos Gratuitos

 

Ribeirão Preto

Dia 26 de agosto, segunda-feira, às 20h
Teatro Municipal de Ribeirão Preto
Via São Bento – Campos Elísios, Ribeirão Preto – SP
Capacidade: 515 lugares
Ingressos Gratuitos

 

Faz Centro de Criação
A FAZ Centro de Criação atua desde 1994 no mercado teatral brasileiro, construindo uma trajetória de escolhas cuidadosas com os melhores profissionais e formando uma parceria de confiança com seus patrocinadores que lhe dão exclusividade de patrocínio há mais de 11 anos. Está entre as melhores produtoras do eixo Rio-São Paulo com mais de 38 produções e ainda lançamentos de livros, CDs de música e shows. As duas últimas peças encenadas têm texto de Lee Blessing, Um Passeio no Bosque e Vista para as Montanhas. Em 2016 Sinal de Vida, com texto de Lauro César Muniz e direção de Heitor Saraiva. Em 2012 realizou a produção da peça Quarto 77 dirigida por Roberto Lage e protagonizada por Paulo Goulart Filho. Realizou a trilogia dirigida por Beto Bellini: Slavianski Bazaar em 2012, A Gaivota no Infinito do Espelho em 2013 e em 2014 com Senhorita Júlia e a Despedida de Si Mesma. Em 2015, produziu o espetáculo Fando e Lis novamente inspirado em texto de Fernando Arrabal e dirigido por Erika Barbosa.
“E já se foram 30 anos fazendo teatro em mais de 38 estreias… E quando escolhemos o nome desse grupo/produtora, nosso sonho era viver de teatro. Idealismo? Utopia? Nós conseguimos. Um grupo de teatro é algo muito difícil de forjar, um grupo coeso é quase impossível, são muitas pessoas, muitas ideias, muitas escolhas”.
Instagram @vistaparamontanhas

Foto: Cia Onze Photograph Oficial

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