Dia 4 de dezembro, com Chico Teixeira e Sérgio Reis e participações especiais de Renato Teixeira, Gabriel Sater e Irene Atienza, o show junta duas gerações do sertanejo, a nova e a já consagrada no meio; a dupla anfitriã prepara uma surpresa para o público ao final do espetáculo…
O Auditório Ibirapuera apresenta o show do projeto Raízes Sertanejas, com Chico Teixeira e Sérgio Reis. O espetáculo busca mostrar ao público grandes clássicos deste gênero e promover um intercâmbio entre a nova e a já consagrada geração. Renato Teixeira, Gabriel Sater, filho de Almir Sater, e a cantora espanhola Irene Atienza, integrante do extinto grupo Saravacalé, fazem participação especial. O encontro de Chico Teixeira, filho de Renato Teixeira, com Sérgio Reis é acompanhado pela banda formada por Thadeu Romano, no acordeom e teclado, Daniel Doctors, no contrabaixo, João Oliveira, na guitarra e Camilo Zorilla, na bateria.
A turnê, que já passou por cidades do interior do estado de São Paulo – Tatuí, Taubaté, Laranjal Paulista, Bauru e Campinas –, apresenta canções autorais e releituras de clássicos da música popular brasileira. “O repertório vem para lembrar as canções que aprendi, minhas principais referências musicais”, conta Chico Teixeira. “Tenho certeza de que muitos vão se identificar também. Esta noite será muito especial, pois terei muitos musicos que admiro no palco, entre eles meu pai”, completa ele.
Estão no repertório Eu Apenas Queria, de Gonzaguinha, Canção da Meia Noite, de Kleiton e Kledir, Olha Pro Céu e Eu Apenas Queria, ambas de Gonzaguinha, Tocando em Frente, de Almir Sater e Renato Teixeira, e as autorais Fique com Deus No Peito, assinada pelos dois, e Chama da Floresta, de Chico Teixeira. Irene Atienza participa em Mãe da Lua, música de Chico Teixeira e Jayme Monjardim. Sérgio Reis interpreta clássicos, como Boiadeiro Errante e Menino da Porteira, de Teddy Vieira eTrem do Pantanal, de Geraldo Roca e Paulo Simões. A dupla também revela que guarda em segredo algumas músicas que surpreenderão o público.
Projeto Raízes Sertanejas
Com Sérgio Reis e Chico Teixeira
Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer
Av. Pedro Alvares Cabral, s/n – Portão 2 do Parque do Ibirapuera
(Entrada para carros pelo Portão 3)
Tel.: 3629-1075
Capacidade: 806 lugares
Domingo, 4 de dezembro, às 19h
Duração: 90 minutos aproximadamente
Ingressos:
R$ 20,00 (inteira)
R$ 10,00 (meia entrada)
Classificação indicativa: Livre
Vendas: Ingresso Rápido
Horários da bilheteria:
Sextas-feiras e sábados, das 13h às 22h
Domingos, das 13h às 20h
Ar-condicionado
Acesso a deficientes
Estacionamento do Parque Ibirapuera, sistema Zona Azul – R$ 5,00 por duas horas. Dias úteis das 10h às 20h, sábados, domingos e feriados das 8h às 18h – O Auditório Ibirapuera não possui estacionamento ou sistema de valet. O estacionamento do Parque Ibirapuera é Zona Azul e tem vagas limitadas. Sugerimos que venha de táxi ou transporte público
Chico Teixeira
Em uma casa na Serra da Cantareira, interior de São Paulo, sempre frequentada por músicos e compositores brasileiros, Chico Teixeira cresceu vendo Sérgio Reis fazer churrascos no quintal, viu seu pai, o cantor Renato Teixeira, compor musicas famosas e acompanhou os estudos de sua mãe, Sandra, que é pianista clássica. A convivência com essa diversidade musical o motivou a seguir os mesmos passos artísticos da família. Hoje já com 17 anos de carreira, Chico Teixeira tem uma extensa bagagem musical.
Há 15 anos na estrada acompanha o pai, além disso, cantou ao lado de Pena Branca e Xavantinho, Almir Sater, Zé Geraldo, seu padrinho Xangai, entre outros artistas com quem convive desde a infância. Atualmente está lançando seu terceiro álbum, intitulado Saturno.
Na vida de Chico a música é um processo que acontece naturalmente. “Sinto ganhar espaço e respeito a cada dia, uma ascensão bem natural mesmo. A oportunidade de tocar ao lado de grandes músicos ajuda a deixar a gente mais esperto e atento, pois é um aprendizado constante”, conta. Para ele, a música sempre foi muito generosa com sua família, que mantém uma relação de carinho e amizade com todos os músicos que frequentam sua casa.
Crescer em contato com as criações de composições do seu pai tornou-se uma rotina e com o tempo percebeu o resultado daquele trabalho. “Confesso que não tinha a dimensão da importância da obra dele, fui perceber isso quando comecei a viajar com ele pelo Brasil”, revela o artista. Ainda acrescenta que Renato sempre foi um pai muito presente na infância, “ele fazia shows mas não eram tantos, compunha o dia todo, muitos jingles também, e não se importava com o barulho das crianças correndo em volta”.
Segundo o cantor “não somos nós que escolhemos a música e sim a música que escolhe a gente”.
Sérgio Reis
Sérgio Reis nasceu em São Paulo em 23 de junho de 1940, no bairro de Santana. O cantor e compositor sertanejo começou sua carreira com sucessos da Jovem Guarda, como a autoral Coração de Papel. Em 1972, Reis gravou seu primeiro disco de música sertaneja com a canção Menino da Gaita. Seguiram-se os sucessos Menino da Porteira, Adeus Mariana, Disco Voador, Panela Velha, Filho Adotivo, Pinga Ni Mim e várias outras canções. O disco “O Melhor de Sérgio Reis”, lançado em 1981, vendeu mais de um milhão de cópias.
No ano de 2003, Sérgio Reis gravou seu primeiro DVD, “Sérgio Reis e Filhos – Violas e Violeiros”, e, como o próprio título diz, ele teve seus filhos como músicos na apresentação. Em março de 2009, Reis também foi homenageado com a refilmagem do longa “O Menino da Porteira”, protagonizada agora pelo cantor sertanejo Daniel no papel do boiadeiro Diogo. Em agosto do mesmo ano, a gravadora Som Livre lançou uma coletânea de Sérgio Reis comemorando seus 50 anos de carreira, “Cantando o Brasil”, com quatro volumes trazendo os melhores e mais
marcantes sucessos da carreira do músico.
Em 2010 Sérgio Reis gravou o CD e DVD “Amizade Sincera”, em parceria com o amigo Renato Teixeira, que foi lançado pela Som Livre. Em pouco tempo, o DVD atingiu marca superior a 25 mil cópias vendidas e ganhou disco de ouro, permanecendo entre os dez produtos mais vendidos nas maiores lojas do país por semanas consecutivas. Em março de 2015 chegou às lojas o segundo volume do projeto Amizade Sincera, uma verdadeira curadoria da música caipira no Brasil, com participações de Amado Batista e Toquinho.
Recentemente, Serjão recebeu sua sétima indicação para o Grammy Latino, a maior premiação de música da América Latina. E não deu outra: o cantor levou sua terceira estatueta para casa na categoria “Melhor Álbum de Música Sertaneja”, com o disco “Questão de Tempo” (o primeiro prêmio veio em
2000, o segundo em 2009 com o disco “Coração Estradeiro”). E vale lembrar: Sérgio Reis é o artista brasileiro que mais vezes foi indicado ao prêmio.
Foto destaque: Rita Araújo
Fotos: Divulgação
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