Dani Mattos & Toque de Bambas apresentam o show Cronistas da Cidade

No próximo dia 14 de julho, sexta-feira, Dani Mattos & Toque de Bambas apresentam o show Cronistas da Cidade, no Sarau “Sará o quê”?…

 

 

 

O show homenageia em verso, prosa e muito samba compositores como Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini e Germano Mathias. No repertório: “Samba no Bixiga”, “Luz da Light/Acende o candeeiro”, “Samba Italiano”, “Apaga o fogo, Mané” (Adoniran Barbosa), “Praça Clovis”, “José”, “Samba Erudito” (Paulo Vanzolini) entre outros.

Também se apresenta no Sarau “Sará o quê?” o contrabaixista Rogério Botter Maio que mostra seu quinto CD “Sobre o Silêncio”, acompanhado de violão e piano. O álbum traz composições inéditas de sua autoria, além de um arranjo inovador da composição de Roberto Menescal: A morte de um deus do sal.

Com curadoria de Geórgia Gugliotta e Caito Marcondes, o evento cultural acontece quinzenalmente em Pinheiros, São Paulo. Além dos shows, haverá projeções de filmes do cineasta Sérgio Roizenblit, que estará presente no evento.

 

 

Sarau “ Sará o quê?”
Dani Mattos &Toque de Bambas e o contrabaixista Rogério Botter Maio
Viração Filmes
Rua Cristiano Viana, 1430 – Pinheiros – SP.
Sexta-feira, 14 de julho, às 21h
Classificação: Livre
Contribuição Voluntária

 

Rogério Botter Maio
Baixista acústico e elétrico, compositor, arranjador e produtor musical
Ingressou em 84 no curso de música da UNICAMP. Em 87 mudou-se para a Áustria estudando jazz e música erudita na Hochschule für Musik, em Graz, por dois anos. Por um ano, viveu em Roma, onde atuou como músico em O Poderoso Chefão III. No ano seguinte morou em Paris, até ir a Boston, para onde mudou-se em 91 com bolsa de estudos para a Berklee College of Music. De 92 a 97, viveu em New York, onde tocou com Paquito d’Rivera, Leny Andrade, Lionel Hampton, Cláudio Roditi, Manfredo Fest. Ainda nos EUA, gravou com Gerry Mulligan & Jane Duboc (cd Paraiso – 1993), com Manfredo Fest (Fascinating Rhythm – 1996), com Naná Vasconcelos (Fragmentos) e com o trio Transition (Transition – 1997, com Dom Salvador e Duduka da Fonseca). Desde 95, tem se apresentado regularmente na Europa (Alemanha, Itália, Suíça, Áustria, Portugal, Espanha, Eslovênia) com seu próprio grupo ou com outros projetos. Em 2004 tocou com seu grupo no Indonesia Open Jazz. Volta ao Brasil em 1999, onde atuou com Jovino Santos Neto, Duo Fel, Danilo Caymmi, Hermeto Pascoal, Orquestra Popular de Câmara, Roberto Corrêa, Jane Duboc, Soundscape Big Band, Ná Ozzetti, Dante Ozzetti e com Dom Salvador (Chivas Jazz 2003). Gravou CDs de Nelson Ayres, Jovino Santos Neto, Fernando Corrêa, entre muitos outros. Como lider, compositor, produtor e arranjador, grava em 1996 nos EUA o CD Crescendo, com participações de Romero Lubambo, Dom Salvador, Jane Duboc e Cláudio Roditi. Em 2000 lança seu segundo cd, Aprendiz, com participações especiais de Filó Machado, Teco Cardoso e Léa Freire. Em 2006, lança o cd Prazer da Espera, com participações de Proveta, Teco Cardoso, Ná Ozzetti e Nelson Ayres. Membro do trio de Nelson Ayres de 1999 a 2005, volta à Europa naquele ano até 2008, ano em que grava o CD Tudo por um ocaso em Barcelona. Em 2010, fez duas turnês pela Argentina com seu próprio trio e com o projeto que homenageia Tom Jobim e Vinícius de Moraes, junto com a cantora Ana Paula da Silva. Com este trabalho, foi muito elogiado pela crítica especializada como arranjador e diretor musical do projeto. Em junho de 2010, voltou à Espanha para apresentar seu quarto cd, Tudo por um Ocaso, gravado em Barcelona. Desde 2011, integra o trio do pianista Adylson Godoy, com o qual tocou com Jair Rodrigues na reedição do Fino da Bossa no SESC Bauru. Mantém ativas três diferentes formações e escreve suas composições para grandes formações. Em outubro de 2012, volta à Argentina para apresentar no Festival de La Plata o seu novo cd Sobre o Silêncio, que conta com participações de Dom Salvador, Roberto Menescal e do argentino Carlos Aguirre.

 

Dani Mattos
Nasceu e cresceu na cidade de São Paulo. Em sua casa sempre se ouvia música erudita e, principalmente, música popular brasileira; sambas de compositores paulistas (Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini), MPB-4, Chico Buarque, Quinteto Violado, os mineiros do Clube da Esquina. Começou a ter aulas de violão aos 9 anos, e ao longo do tempo teve vários professores, dentre eles Dinho Gonçalves, do grupo de chorinho Santa Helena, e Edelton Glöeden, de música erudita. Aos 13 anos frequentou vários grupos de canto coral, primeiro, com sua família e, depois, em grupos semiprofissionais, como o Coral da Aliança Francesa, sob regência da maestrina Mara Campos, de quem foi assistente, e o Coral Farrambamba, da maestrina Naomi Munakata, de quem também foi assistente além de aluna. Como instrumentista, atuou na peça “Na Carreira do Divino”, de Carlos Sofredini.
Antes de cursar regência e educação artística na Faculdade de Música Santa Marcelina, estudou na Escola Municipal de Música, no Conservatório Musical Brooklin Paulista e na escola experimental do SESC. Integrou o quarteto de cordas de João Maurício Galindo, que se apresentava em unidades do SESC. Na faculdade, como bolsista, frequentou os Festivais de Campos de Jordão e de Curitiba. Participou do grupo de flautas doce sob orientação da professora Maristela Loureiro, e de percussão com o professor Dinho Gonçalves, hoje coordenador do Conservatório Musical Souza Lima. Já formada, atuou como regente em Ilhabela de 1999 a 2003. Fez cursos complementares de regência com Marcos Leite e Roberto Gnatalli (arranjos), em Londrina. Ainda em Ilhabela, realizou trabalho de pesquisa da cultura caiçara, supervisionado pela folclorista Iracema França (Dona Dedé).
Com o Coral São João, criou apresentações interativas e didáticas em escolas da rede pública, trabalhando os elementos musicais com os alunos e professores. Para isso, desenvolveu o Projeto “Villa-Lobos para crianças”, baseado no “Guia Prático” do autor, no qual ele cria arranjos simples para o cancioneiro infantil brasileiro.

Faz parte do grupo vocal de Ilana Volcov e participou da Oficina de Canto com Ná Ozzetti. Com os regentes Danilo Vidotti e Potiguara Menezes criou um grupo de estudos sobre regência e arranjos. Ingressou na Escola Livre de Música Groove, com o professor Levy Miranda. Posteriormente retomou estudo de teoria e arranjo com o professor e regente Reinaldo Russo.

Fotos: Douglas Garcia / Divulgação

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