A nova temporada da montagem do Grupo Cena Teatral, com concepção de Roberto Haathner, direção de Gustavo Kurlat e dramaturgia de Paulo Rogério Lopes ocorre a partir do dia 09 de setembro, no Teatro Viradalata…
Visto e aplaudido por mais de 10 mil espectadores desde sua estreia em 2014 e com o reconhecimento da crítica especializada, o espetáculo infantil “Procurando Luiz”, inspirado na obra do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, está de volta à capital paulista, desta vez para temporada no Teatro Viradalata.
Com elenco formado pelos atores Roberto Haathner, Bruno Perillo e Iris Yasbek, “Procurando Luiz” reúne causos, brincadeiras populares e referências ao Nordeste brasileiro, ressaltadas pelos cenários, figurinos e adereços de Marco Lima e pelo projeto de luz de Kleber Montanheiro. De forma lúdica, esses elementos são capazes de entreter não só o público infantil como espectadores de todas as idades, despertando em cada um a nostalgia, o respeito e a saudade deste grande ícone.
Luiz e João são amigos inseparáveis, que moram no sertão e vivenciam uma amizade verdadeiramente infantil, sacramentada em um pacto: independente da distância ou do tempo passado, se um dia tivessem que se separar, se reencontrariam no riacho da Brígida, no sertão do Araripe. Um dia Luiz conta a seu amigo que terá que se mudar para outro lugar em busca de melhores oportunidades de vida, pois a seca castigava tudo e todos: seguiria com sua família o rumo da Asa Branca.
O tempo passa. João recebe a triste notícia que seu amigo deixou de viver neste mundo, e decide fazer valer o pacto. Como nunca havia deixado o povoado, decide inventar uma história e diz à filha, Das Dores, que está ficando cego e só poderá se curar se ficar uma noite inteira olhando para a lua cheia. Os dois partem e no percurso ganham companhia: um moço que também diz estar em busca de algo especial e que tem uma missão a cumprir.
Cangaceiros, dragões, desafios e surpresas – como uma flor milagrosa de Acácia Amarela, que pode curar os males do corpo e da alma – surgirão nesta jornada em que medos, sonhos e superação caminham juntos. Uma jornada misteriosa e, principalmente, divertida.
Vale destacar ainda que a montagem foi indicada em cinco categorias do prêmio FEMSA 2014, principal premiação de para o teatro para crianças e jovens de São Paulo: Espetáculo Jovem, Figurino, Iluminação, Trilha Sonora Adaptada e Atriz Coadjuvante.
A montagem do Grupo Cena Teatral traz como temas principais a amizade e a superação, fazendo alusão à obra de Luiz Gonzaga como o voo da Asa Branca, passagens pelo sertão do Cariri e o Riacho da Brígida, além da presença constante da Lua. De maneira poética, lúdica e bem-humorada, o espetáculo mergulha no imaginário popular com canções – parte interpretada ao vivo – e referências ao Nordeste brasileiro. “A principal mensagem para o público, principalmente o infantil, é a superação do medo, a coragem, a perseverança e a amizade que norteiam toda a dramaturgia”, explica Gustavo Kurlat.
Patrocínios: PROAC SP, Tenda Atacado, Protende Sistemas e Métodos, Inducol Colchoões, Nitoli Industria gráfica, Knauf Isopor.
Ficha Técnica
Direção artística e musical: Gustavo Kurlat
Assistente de Direção: Suzana Rebelov
Dramaturgia: Paulo Rogerio Lopes
Concepção e Idealização: Roberto Haathner
Elenco: Bruno Perillo, Iris Yazbek e Roberto Haathner.
Cenários/figurinos e adereços: Marco Lima
Preparação corporal: Roberto Alencar
Produção Executiva e Administração do Projeto: 12 por 8 Produções Artistícas
Preparação Vocal: Tarita de Souza
Design de luz: Kleber Montanheiro
Assessoria Contábil: Service Keep
Designer gráfico: Josiel Bastos
Coordenação técnica e montagem: Marcos Ribeiro
“Procurando Luiz”
Teatro Viradalata
Rua Apinajés, 1387 – Perdizes – SP.
Tel.: 3868-2535
Capacidade: 270 pessoas
Duração: 55 minutos
Temporada: de 09 de setembro a 19 de novembro
Sábados e domingos, às 12h
*Sessões extras nos dias 12 e 13 de outubro, às 12h
Classificação Etária: A partir de 06 anos
Ingressos:
R$ 30,00 (inteira)
R$ 15,00 (meia)
Grupo Cena Teatral
Foi fundado em 2001, pelos atores Roberto Haathner, Paulo Jordão e Melissa Nascimento. O grupo faz parte do quadro da Cooperativa Paulista de Teatro e tem como principal objetivo resgatar e valorizar a cultura popular, realizando pesquisa permanente de contação de histórias estimulando e fomentando contos, lendas, e outras manifestações populares.
Gustavo Kurlat
Autor, músico, compositor, tradutor, educador, locutor, diretor e diretor musical de teatro. Ganhou em 2004 o Prêmio SHELL de Teatro pela música de Pequeno Sonho em Vermelho; Prêmio APCA como melhor diretor musical de teatro infantil por Moinhos e Carrosséis (1988), com Rogério Costa, e de melhor diretor musical de teatro adulto por Antares (1990), com Zero Freitas; o prêmio FEMSA de Teatro Jovem pela direção musical de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde (2007). Realizou trabalhos para mais de 50 peças teatrais, cinema (trilhas para Rita Cadillac – A Lady do Povo, Paulo Freire Contemporâneo, Garoto Cósmico, O Menino E O Mundo), discos e publicidade, tanto no Brasil como no exterior. Lecionou durante 12 anos na Escola Livre de Teatro de Santo André e foi diretor dos shows da Palavra Cantada (Prêmio APCA 2008 de Melhor Show) de 2000 a 2009. Escreveu, dirigiu e compôs (em parceria com Ruben Feffer) a música de Uma Trilha Para Sua História, prêmio APCA de melhor espetáculo de dança para crianças.
Paulo Rogério Lopes
Diretor e dramaturgo, com mais de 20 anos de trajetória, assinou espetáculos como A La Carte (prêmios EmCena Brasil / Funarte, Panamco e APCA) e Piratas do Tietê (coautoria com Laerte, prêmios Coca-Cola / Femsa e APCA), ambos com a Cia. La Mínima, e o recente Crônicas de Cavaleiros e Dragões. Também recebeu o Coca-Cola / Femsa de melhor produção por O Tribunal de Salomão, de sua autoria, e o Mambembe de melhor autor por O Pallácio Não Acorda. Escreveu para companhias como Nau de Ícaros, Linhas Aéreas, Barracão Teatro e Cia. da Revista. Teve textos de sua autoria dirigidos por Ivaldo Bertazzo, Renata Mello, Carla Candioto e Tiche Viana.Participou do núcleo dramatúrgico da Cia do Latão e como dramaturgo da EAD/USP. É diretor e dramaturgo do projeto Aprendiz de Maestro. Atualmente encontra-se em fase de produção com Rita Lee Mora Ao Lado (direção de Débora Dubois e Márcio Macena), Classificados (com a Cia. La Mínima, com direção de Domingos Montagner), entre outros.
Marco Antônio Lima
Cenógrafo, figurinista e bonequeiro, formado em Artes Plásticas pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Com Eduardo Amos fundou a companhia de teatro de bonecos A Cidade Muda, realizando 10 espetáculos, entre eles Crack e Circus, que receberam prêmios Shell, APCA, Mambembe e Coca-Cola/Femsa. Já trabalhou com diretores como José Possi Neto, Miriam Druwe, João Falcão, Elias Andreato, Naum Alves de Souza, Gabriel Villela e Ulysses Cruz, dentre outros.
Coleciona ainda outros prêmios, como o APCA de melhor figurino por Leonce E Lena, com direção de William Pereira; e o Coca-Cola Femsa na mesma categoria por Os Direitos da Criança e A Arrombada e de melhor cenografia por A Bruxinha Atrapalhada, dirigido por Marcia Abujamra. Seus trabalhos mais recentes incluem a cenografia para Três Dias de Chuva (direção de Jô Soares), Camille e Rodin (direção de Elias Andreato), Vidas Privadas (direção de José Possi Neto) e La Sylphide (direção e coreografia de Mario Galizzi), com a Cia. São Paulo de Dança.
Roberto Haathner
Ator profissional, graduado em marketing e pós-graduado em jornalismo, é também pesquisador da arte do palhaço, interpretando o palhaço Maionese desde 1996. Foi ator e produtor executivo da Cia. Cênica Nau de Ícaros de 2006 a 2014, com quem já se apresentou em países como Bélgica, Espanha e Colômbia, além de circular pelo Brasil com o espetáculo Os Artistas. Com Menor Que O Mundo, também do grupo, recebeu cinco indicações ao prêmio Coca-Cola Femsa. Sua carreira inclui ainda atuações em espetáculos como Eles Não Usam Black-Tie (de Gianfrancesco Guarnieri, com direção de Célia Helena), Terror e Miséria no III Reich (de Bertolt Brecht, com direção de Cássio Scapin) e Dom Casmurro (de Machado de Assis, com direção de Luciano de Lira); assinou textos como Este Mundo É Uma Bola (com direção de Marco Vettore) e O Mundo do Pequeno Artista (que também dirigiu). No cinema, participou de curtasmetragens como Viver A Vida (direção de Tatá Amaral), Whole (direção de Cecílio Neto) e Anjos das Marquises (direção de Paulo Miranda).
Iris Yazbek
Bacharel em Comunicação e Artes pela PUC-SP, especializada em Mímica contemporânea e Teatro Físico na Cia. Luis Louis, atuou em espetáculos como Revistando 2003 (direção de Isser Korik), Brasil Deportado e Elas Delas Pra Elas, todos pela companhia. Com o Clube da Sabotagem, esteve em A Melhor Fatia Ou O Que A Dorothy Quer, com direção de Pedro Garrafa, que permaneceu por três anos em cartaz. Foi indicada ao prêmio Coca-Cola Femsa de Melhor Atriz pelo infantil O Menino E O Burrinho, baseado na obra de Cecília Meireles, com direção de Bia Borin.
Trabalhos recentes incluem ainda Quem Nunca, com direção de Renata Melo, O Conto do Anjo Caído (direção de Eduardo Alves, com a Cia. Bonecos Urbanos) e Nem Sonhando, com direção de Pedro Garrafa. Atuou ainda nos curtasmetragens A Ultima Ceia (direção de Laila Pas) e Céu de Infância (direção de Clara Guimarães).
Bruno Perillo
Pós-graduado em direção teatral na Escola de Teatro Célia Helena, começou sua carreira como ator no Grupo Tapa, participando de oficinas e atuando em montagens como A Serpente e Vestido de Noiva (ambas de Nelson Rodrigues) e Morte e Severina (de João Cabral de Melo Neto), entre outras. Sob direção de Marco Antônio Rodrigues, atuou em uma série de montagens com o grupo Folias D’Arte, começando com Happy End, de Bertolt Brecht. Em 2009 foi indicado ao Prêmio Shell pela direção musical de Querô, Uma Reportagem Maldita, de Plínio Marcos. No cinema, atuou em curtas e longasmetragens, entre eles Salve Geral (de Sérgio Rezende), Onde Andará Dulce Veiga (de Guilherme de Almeida Prado) e Tanta (de Alexandre Charro). Na TV, atuou em novelas como Passione e A Favorita (TV Globo) e séries como Surtadas na Ioga (GNT) e O Negócio (HBO). Trabalhos recentes no teatro incluem Dançando em Lúnassa, com direção de Domingos Nunes e Credores, com direção de Nelson Baskerville.
Kleber Montanheiro
Ator, diretor, cenógrafo, figurinista, iluminador. É formado pela Escola Superior de Artes Célia Helena e tem como mestres nomes como Gianni Ratto, Silnei Siqueira, Renato Borghi e a própria Célia Helena. Integra a Cia. da Revista desde 1995. Entre seus últimos trabalhos em teatro, estão os espetáculos Sonho de Uma Noite de Verão (prêmio APCA de melhor direção, em 2008), A Odisseia de Arlequino (prêmio Coca-Cola Femsa de melhor direção, em 2009), Kabarett (atuação e direção), Cada Qual No Seu Barril (direção), Carnavalha (direção) e Cabeça de Papelão (direção).
Fotos: Fernando Wascee e João Caldas
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