Com Paola Carosella, Bela Gil e Valdely Kinupp, novo projeto do Sesc Pompeia apresenta as PANC

De abril a novembro, “Comer é PANC”, com curadoria de Neide Rigo, oferece 19 encontros gratuitos para discussão sobre uso das Plantas Alimentícias Não Convencionais…

 

 

 

 

Vinagreira, begônia, taioba, serralha, ora-pro-nóbis, dente-de-leão, araçá do campo, tupinambor, astromélia, clitória, malvavisco. Tudo isso é de comer?

O Sesc Pompeia lança, no dia 4 de abril, o especial Comer é PANC, no qual oferece 19 encontros gratuitos que convidam o público a experimentar o universo da comida e suas relações com a saúde e a cultura. O projeto segue até novembro.

Sigla para Plantas Alimentícias não Convencionais, as PANC, protagonistas desta programação, são consideradas por muitos como ‘mato’, ‘invasoras’, ‘daninhas’ e até mesmo ‘nocivas’ por brotarem espontaneamente entre plantas cultivadas. Além disso, elas também podem se referir às partes não convencionais de plantas comuns, como as folhas da batata-doce ou o mangará (coração) da bananeira.

Seja para variação dos cardápios e nutrientes, complementação alimentar e até mesmo para a diversificação das fontes de renda familiar, as PANC vêm se tornando hábito na mesa de muita gente.

No projeto do Sesc Pompeia, a ideia é apresentar algumas PANC, ensinar formas de preparo, introduzir essas plantas no cardápio do público e, assim, contribuir para a adesão a uma alimentação mais sustentável e equilibrada. Para isso, foram convidados chefs de cozinha, nutricionistas, biólogos, agrônomos, produtores e pesquisadores da área.

Entre os profissionais que fazem parte do especial, estão Valdely Kinupp (que abre o projeto no dia 4 de abril com o encontro “É PANC que não está no livro”), Bela Gil (em junho, com “Bananada de Marmelo: substitua isto por aquilo”), Paola Carosella (em setembro, com “Uso de PANC em Restaurantes – Responsabilidade Ambiental e Social”) e o espanhol Diego Prado (em outubro, com “Plantas silvestres e seu valor gastronômico”), entre outros. A curadoria da programação fica por conta da nutricionista Neide Rigo, que media todos os encontros, além de encerrar o projeto, em novembro, com a fala “Reconhecimento de PANC no espaço urbano – PANCNACITY”.

Todas as atividades do especial Comer é PANC são gratuitas, com ingressos distribuídos uma hora antes, na bilheteria do Sesc Pompeia.

Em outubro de 2017, quando o projeto foi idealizado, porém de forma reduzida, os encontros atraíram não só os frequentadores da unidade, como também um público “já introduzido no assunto”, mas que buscava mais informações. Em 2018, serão 19 profissionais convidados. Eles mostram exemplos, além de abrir espaço para reflexão sobre o tema. São pesquisadores que, em suas zonas de atuação, procuram uma maneira de comer melhor e de forma mais diversificada.
O primeiro convidado de Comer é PANC é Valdely Kinupp, criador da sigla em seu livro “Plantas Alimentícias não Convencionais (PANC) no Brasil – Guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas” (2014). O papo acontece no dia 4 de abril, quarta-feira, às 20h30. O biólogo e professor mostra plantas que não apareceram na primeira edição do seu guia, como frutas e hortaliças, mais raras ou até comuns, de diversos biomas.

Uma semana mais tarde, no dia 11 de abril, também às 20h30, Michele Jacob faz uma apresentação do projeto Nutrir, proposta de horta urbana, comunitária, que tem suas atividades integradas ao curso de graduação em Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que privilegia PANC da biodiversidade brasileira, desenvolvendo uma abordagem sustentável do sistema alimentar.

 

 

 

“Comer é PANC”
Curadoria: Neide Rigo
Consultoria Internacional: Cesar Costa
Sesc Pompeia
Comedoria
Rua Clélia, 93 – Pompeia
Informações: (11) 3871-7700
Abril a novembro de 2018
Ingressos: Gratuitos (Retirada de ingressos, sempre uma hora antes de cada atividade, na bilheteria do Sesc Pompeia.)
Classificação indicativa: Livre
Não temos estacionamento.

 

Programação

Abril

  • Quarta-feira, 4 de abril, às 20h30
    “É PANC que não está no livro”, com Valdely Kinupp

O biólogo e professor mostra plantas alimentícias não convencionais que não apareceram na primeira edição do seu guia sobre PANC, publicado em 2014 com Harri Lorenzi. São frutas e hortaliças, mais raras ou até comuns, de diversos biomas, que por critérios editoriais não figuraram entre as 351 espécies divulgadas no livro.

Valdely Kinupp é biólogo e professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, Campus Manaus-Zona Leste (IFAM-CMZL) e atua na pesquisa e divulgação das PANC. É doutor em Fitotecnia-Horticultura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e mestre em Ciências Biológicas (Botânica) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA.

 

  • Quarta-feira, 11 de abril, às 20h30
    “Horta comunitária com PANC no curso de nutrição”, com Michele Jacob

Apresentação do projeto Nutrir, proposta de horta urbana, comunitária, que tem suas atividades integradas ao curso de graduação em Nutrição da UFRN e que privilegia PANC da biodiversidade
brasileira, desenvolvendo uma abordagem sustentável do sistema alimentar.

Michele Jacob é nutricionista, mestre e doutora em Ciências Sociais. Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, é professora do Departamento de Nutrição e desenvolve projetos mostrando como a nutrição pode desempenhar papel de protagonismo na promoção de sistemas alimentares e dietas sustentáveis.

 

Maio

  • Quarta-feira, 9 de maio, ás 20h30
    “Frutas Raras são PANC”, com Helton Josué

Viagem a diversos ecossistemas do Brasil e do mundo a partir das frutas raras, como as nativas jabuticaba de cipó, castanha de cipó da Mata Atlântica, juazeiro da Caatinga, bacuri-pari
da Amazônia e a sombra-de-toro do Rio Grande do Sul, ou as exóticas, como o mamey do México, o santol da Malasia ou a vinha de fruta mel do Japão.

Helton Josué Teodoro Muniz é frutólogo (estuda as frutas) e mantém um projeto pioneiro de preservação e pesquisa das frutas brasileiras, por meio do qual mantém, em cultivo, cerca de 1300 espécies. É autor do livro “Colecionando Frutas Volume 1” (2008).

 

  • Quarta-feira, 16 de maio, às 20h30
    “Resiliência PANC – a beleza que emerge entre o concreto das cidades”, com Kleber Fernandes

Em meio a adversidades naturais e improváveis cenários e ambientes inusitados, várias plantas, especialmente as PANC, demonstram sua inigualável capacidade de se adaptar e superar obstáculos.

Kleber Fernandes dedica-se ao cultivo e coleta de plantas em Pirabeiraba-SC, realiza oficinas e palestras e se revela um observador atento que direciona um olhar afetuoso a inúmeras plantas comestíveis que geralmente passam despercebidas pela maioria das pessoas.

 

Junho

  • Quarta-feira, 6 de junho, às 20h30
    “Bananada de Marmelo: substitua isto por aquilo”, com Bela Gil

A cozinheira e pesquisadora de ingredientes naturais e saudáveis mostra como se pode substituir espécies convencionais por PANC de mesma performance. Folhas de batata doce, ora-pro-nóbis ou taioba fazem as vezes do espinafre, por exemplo. Em vez de batata, cará-moela. No lugar de palmito, coração de bananeira e, em vez de frango, que tal jaca verde?

Bela Gil é chef, estudiosa de cozinha saudável, educadora e apresentadora de televisão. Comanda o programa Bela Cozinha, no GNT, e o Canal da Bela, no YouTube. É autora de livros sobre cozinha e tem como militância a alimentação consciente, biodiversificada, com sabor e qualidade.

 

  • Quarta-feira, 20 de junho, às 20h30
    “O Ensino e a Utilização de PANC nos cursos de gastronomia”, com Michel Abras

Tem se tornado cada vez mais presente nas cozinhas e nos cursos de gastronomia e culinária a utilização das PANC, o que representa uma nova maneira de encarar a alimentação na contemporaneidade. Michel aborda aspectos relevantes neste diálogo entre academia e campo, entre o aluno e o produtor, trazendo exemplos de ensino e utilização das PANC no meio acadêmico.

Michel Abras é mestre em Estudos Culturais Contemporâneos, gastrólogo e cozinheiro, tendo como linha de trabalho e pesquisa as PANC. Professor na área de gastronomia e culinária, atua estimulando o conhecimento destes alimentos, promovendo seu resgate, ressignificação e utilização na alimentação.

 

Julho

  • Quarta-feira, 4 de julho, às 20h30
    “Escola PANC – merenda e hortas biodiversas”, com Guilherme Reis

Qual a melhor forma de evitar que um conhecimento desapareça, se não o trazer para a escola e para as crianças? Muitas plantas consideradas não convencionais já foram tradicionais. Nesse encontro, Guilherme relata os desafios da implantação dessas espécies em hortas escolares e suas perspectivas na cozinha e nas atividades educativas.

Guilherme Reis é gestor ambiental, mestre em ciência ambiental, especialista em etnobotânica de plantas alimentícias em contextos urbanos e agricultura urbana. Trabalha com introdução de espécies não convencionais em hortas com fins educativos e de produção, assim como na capacitação para identificação, cultivo e uso dessas espécies para uso doméstico ou comercial. Membro do Grupo de Estudos em Agricultura Urbana (IEA/USP), é autor da página matosdecomer.com.br

 

  • Quarta-feira, 11 de julho, às 20h30
    “PANC para cultivar em casa”, com Beatriz Carvalho

Ela fala do trabalho à frente da empresa Mato no Prato, especializada em consultoria e educação ambiental e mostra como se pode cultivar várias dessas espécies em casa e incorporá-las na alimentação rotineira.

Beatriz Carvalho é geógrafa, educadora ambiental e mestre em planejamento urbano. Liderou projetos de hortas orgânicas urbanas e pesquisa o tema há mais de 10 anos. Fundadora do Mato no Prato, uma das primeiras empresas especializadas em PANC do Brasil, Beatriz trabalha a educação ambiental e alimentar através do resgate cultural e da valorização da biodiversidade.

 

Agosto

  • Quarta-feira, 8 de agosto, às 20h30
    “Uso de PANC na cozinha mineira de origem caipira”, com Carlos Oliveira Stan

Embora a eleição de ícones culinários que formaram a ideia de cozinha mineira não tenha dado importância ao uso das PANC, um grande número delas sempre fez parte da culinária mineira. Durante mais de 10 anos à frente do Festival Igarapé Bem Temperado, Carlos mostra que espécies consideradas hoje como PANC foram identificadas nos quintais de cozinheiras tradicionais, reverenciadas como as principais guardiãs deste conhecimento.

Carlos Oliveira Stan é curador e organizador do Festival Igarapé Bem Temperado, além de ser responsável pela publicação de 9 livros de receitas que têm como protagonistas as “mestras da culinária”, senhoras com idade acima de 60 anos. A partir desse projeto, as cozinheiras tiveram a oportunidade de compartilhar seus conhecimentos sobre uma comida que tem sua origem na tradição da cultura alimentar do cotidiano do pequeno lavrador, uma culinária que já faz uso das hoje chamadas PANC há muito tempo.

 

  • Quarta-feira, 22 de agosto, às 20h30
    “Plantas Tóxicas”, com Antonio Salatino

Para saber o que comer com segurança, é importante saber o que não se deve comer. A produção de toxinas é um recurso das plantas para se defender de animais e microrganismos. Muitas espécies de plantas representam riscos de intoxicação e alergia para humanos e animais domésticos, como a mandioca-brava, a espirradeira, o jequiriti, a urtiga e a aroeira.

Antonio Salatino é graduado em farmácia e bioquímica e doutor em Botânica. Foi chefe do Departamento de Botânica da USP, realiza pesquisas sobre química e atividade biológica de própolis e de plantas medicinais e é autor de mais de 130 artigos científicos.

 

Setembro

  • Quarta-feira, 5 de setembro, às 20h30
    “CANC – Cogumelos Alimentícios não-convencionais”, com Marcelo Sulzbacher

O micólogo mostra como os cogumelos têm se mostrado como uma inesgotável fonte de substâncias de interesse econômico e biotecnológico, especialmente nas áreas da saúde, alimentos e ambiente. Estes organismos estão na natureza nos mais variados locais e realizam diversas funções ecológicas. Além disto, muitas espécies têm despertado interesse pelo potencial de serem comestíveis com propriedades medicinais e nutricionais.

Marcelo Sulzbacher é biólogo e doutor em Biologia de Fungos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), especialista no estudo de fungos, principalmente na identificação de cogumelos silvestres ocorrentes no Sul do Brasil. Suas pesquisas renderam diversos estudos sobre cogumelos nativos e introduzidos no Brasil, além do registro de espécies novas para a ciência.

 

  • Quarta-feira, 19 de setembro, às 20h30
    “Uso de PANC em Restaurantes – Responsabilidade Ambiental e Social”, com Paola Carosella

Paola conta sobre a experiência bem-sucedida do seu restaurante Arturito com a introdução de espécies convencionais e não convencionais produzidas por agricultores da própria capital. Ela mostra como a construção de uma parceria sólida com uma cooperativa de produtores agroecológicos urbanos não só beneficiou o cardápio do restaurante, como também melhorou a alimentação dos funcionários.

Paola Carosella é cozinheira. Atualmente, é proprietária do restaurante Arturito e do café
de empanadas La Guapa. Antes de chegar ao Brasil, em 2001, cozinhou em vários países. Em São Paulo, onde mora e trabalha, pratica uma cozinha simples, que valoriza o ingrediente e as pessoas envolvidas em sua produção. É apaixonada pelo fogo, bichos e plantas criadas/produzidas com carinho e respeito.

 

Outubro

  • Quarta-feira, 10 de outubro, às 20h30
    “A importância de se plantar PANC em hortas universitárias”, com Thais Mauad

Em São Paulo, principalmente nas regiões mais centrais da cidade, existem algumas hortas comunitárias em espaços públicos, como praças, canteiros e dentro de parques. A existência desses lugares estimula uma alimentação mais diversa, sustentável e saudável.

Thais Mauad é médica patologista e professora associada de Medicina da USP, além
de voluntária da horta comunitária da Faculdade de Medicina da USP e coordenadora do Grupo de Estudos em Agricultura Urbana do Instituto de Estudos Avançados da USP.

 

  • Quinta-feira, 11 de outubro, às 20h30
    “É de comer? Quais os cuidados para identificação correta de uma PANC”, com André Benedito

Com a popularização das plantas alimentícias não convencionais, aumentou também o interesse por encontrá-las em parques, praças e quintais. Nesta conversa, André explora possíveis caminhos para potencializar o aprendizado e alguns cuidados para evitar acidentes.

André Benedito é biólogo e estuda botânica de forma autodidata. Entre 2007 e 2016, atuou como gestor de projetos na criação de cursos presenciais e à distância, em ações ligadas à design colaborativo de projetos, no design e ativação de redes sociais online. Atualmente, é professor da Escola de Botânica, pesquisador na área de acervos digitais pela Universidade Federal de Goiás, autor de livros de botânica e se diverte, junto de dois amigos, moderando e nomeando plantas no grupo Identificação de Plantas, no Facebook.

 

  • Quarta-feira, 17 de outubro, às 20h30
    “Restaurando a conexão homem e natureza”, com Miles Irving

Com o passar dos anos e a vinda do homem para a cidade, aumentou a distância entre humanos e plantas selvagens. Miles compartilha seus quase 20 anos de trabalho com plantas selvagens e conta como vem ajudando a criar um movimento que prega pela reconexão com esse hábito ancestral.

Miles Irving
é autor do livro “Forager the handbook” e fundador da Forager LTDA, empresa que trabalha com PANC profissionalmente desde 2002. Seu livro é referência para grande parte dos chefs Europeus.

 

  • Quinta-feira, 18 de outubro, às 20h30
    “Plantas silvestres e seu valor gastronômico”, com Diego Prado

O espanhol fala sobre suas pesquisas com plantas selvagens no centro de culinária Basco, em San Sebastián, na Espanha, onde trabalhou no catálogo das espécies nativas da região, criando um elo com plantas de outros continentes.

Diego Prado é responsável pelo Basque Culinary Center e por toda sua pesquisa feita sobre PANC e plantas selvagens.

 

 

  • Quarta-feira, 24 de outubro, às 20h30
    “O uso de PANC locais no restaurante & sustentabilidade”, com Douglas McMaster

Douglas revela como coletar PANC sem desperdícios, defendendo o uso consciente para um cardápio variado e sem a utilização de combustível, plásticos e embalagens.

Douglas McMaster é chefe do restaurante Silo, em Brighton (ING). O local não gera resíduos, coleta suas próprias PANC em espaços urbanos e é conhecido por ser o 1º restaurante a se intitular zero desperdício. Douglas está lançando o seu primeiro livro, “The Silo Blueprint”, que trata do desperdício de alimentos na cadeia alimentar e de como os chefs de cozinha podem mudar o seu redor.

 

  • Quinta-feira, 25 de outubro, às 20h30
    “PANC no dia a dia, além da nutrição”, com Irany Arteche

A redescoberta das PANC, além de ampliar o repertório alimentar, trouxe a possibilidade de atender questões urgentes, como sustentabilidade, biodiversidade, agroecologia e soberania alimentar.

Irany Arteche é nutricionista com mestrado em fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi pioneira na implantação da merenda agroecológica em larga escala nas escolas públicas estaduais gaúchas e idealizadora do Projeto PANC junto à ONU e ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD.

 

Novembro

  • Quarta-feira, 14 de novembro, às 20h30
    “Reconhecimento de PANC no espaço urbano – PANCNACITY”, com Neide Rigo

Mesmo nas grandes cidades, em espaços concretados, plantas comestíveis nascem nas frestas do cimento. Neide apresenta quais são as principais PANC encontradas pelo caminho durante as atividades do seu projeto “Pancnacity – expedição pelas ruas do bairro City Lapa”, com o propósito de mostrar como reconhecer, identificar, colher, transplantar – e cozinhar – essas espécies.

Neide Rigo é nutricionista formada pela USP e sempre trabalhou em pesquisa, experimentação e divulgação de ingredientes. Por 20 anos, escreveu sobre comida para a Revista Caras e, há 7, é colunista do Caderno Paladar do jornal O Estado de São Paulo, onde fala de espécies vegetais negligenciadas e desconhecidas. É autora do blog Come-se, fundado há dez anos para apresentar alimentos desvalorizados e suas possíveis formas de preparo. É também co-fundadora da Horta Comunitária City Lapa, espaço cultivado com espécies aromáticas e medicinais e, há mais de um ano, comanda expedições urbanas para reconhecimento de plantas alimentícias no espaço urbano com o projeto PancNaCity.
Foto: Filipe Rau

 

Fotos: Divulgação

1 comentário em “Com Paola Carosella, Bela Gil e Valdely Kinupp, novo projeto do Sesc Pompeia apresenta as PANCAdicione o seu →

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *