Voluntários do Projeto Mandacaru convocam artistas, comunicadores e influenciadores para divulgarem a Campanha São João Pela Vida

As brincadeiras com balões, fogueiras e fogos de artifício causam queimaduras e a necessidade de atendimento em hospitais…

 

 

 

 

Mas este não é o único risco para quem se ferir e precisar de atendimento médico, há um risco ainda mais grave. Não é hora de ir parar no hospital à toa. A pandemia de Covid-19 exige que evitemos aglomerações para impedir a contaminação pelo vírus. Por isso é preciso engajar a população em formas de festejos dentro de casa, respeitando as demais orientações científicas.

O desafio para governantes, cientistas e população em geral na maior festa da região Nordeste, o São João – que todos os anos movimenta a economia e a população da região – é grande. “Sabemos que o povo nordestino valoriza muito as festividades juninas que, para muitos, são até mais importantes que Natal e Ano Novo, mas, este ano, temos que fazer uma celebração junina diferente, uma celebração pela vida”, diz o médico e neurocientista Miguel Nicolelis que, juntamente com o ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, coordena o Comitê Científico de Combate ao Coronavírus, criado pelo Consórcio Nordeste.

Com a evolução da pandemia de COVID-19, governantes do Nordeste já proibiram tanto a realização das Festas de São João, quanto a venda de fogos de artifício. Mas é importante conquistar a adesão da população, convencer a todos que se divertir em casa é a melhor opção este ano. Estamos às vésperas das festividades de São João, um dos maiores eventos festivos do Nordeste e do Brasil, que dura todo o mês de junho e ainda o começo de julho, e é esperado ansiosamente por todos. Mas é preciso que a população se conscientize que, além de proteger-se contra a contaminação pelo coronavírus, é fundamental evitar a demanda por atendimento médico que acontece todos os anos em função do uso de rojões, balões e fogueiras. Os hospitais estão com suas capacidades extremamente reduzidas para atender aos doentes do coronavírus. É preciso evitar pressionar ainda mais os sistemas de saúde com casos de queimaduras, além de não estimular um ambiente de alto risco de contágio como o das festas juninas.

Por isso, os participantes do Projeto Mandacaru, plataforma de colaboração voluntária, formada por profissionais das mais diversas áreas para promover o enfrentamento à pandemia no Brasil desenvolveu uma campanha para estimular as pessoas a, solidariamente, dançar o forró na sala, comer pamonha e até tomar uma caninha, com moderação, dentro de suas casas. “Ficar em casa e fazer essa festa junina mais comedida e mais familiar é um ato de resistência e de heroísmo que nós todos podemos fazer”, diz Nicolelis no vídeo de lançamento da Campanha São João pela Vida .

Para ajudar na divulgação dessa campanha, é necessário mobilizar artistas, jornalistas, profissionais de marketing e veículos de comunicação para engajar toda a população nordestina a passar esse São João em casa, sem riscos de queimaduras, nem de contágio pelo vírus. Com as hashtags #SãoJoãoEmCasa #SãoJoaopelaVida #SãoJãoSemFogos, os voluntários querem contribuir para que a população tenha a mesma alegria, criatividade e respeito às tradições nordestinas de todos os anos.

 

 

 

Para saber mais:
Comitê Científico do Nordeste
Colaboradores do Projeto:
Observatório Covid-19 Brasil; A “Rede CoVida – Ciência, Informação e Solidariedade”; PPGEMA – O Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Monitoramento Ambiental (PPGEMA-UFPB); OBVIO & ONAS – Rede e Instituto OBVIO de pesquisa.

 

 

Arte: Divulgação

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