CCBB São Paulo apresenta Zé Kéti – 100 Anos da Voz do Morro

Projeto com shows e encontros com Zé Renato, João Cavalcanti, Cristóvão Bastos, Fabiana Cozza, Casuarina, Nilze Carvalho, Moacyr Luz e Sururu na Roda presta justa homenagem ao centenário de nascimento de um dos maiores compositores da história do samba…

 

 

 

Homenagear o centenário de nascimento de um dos maiores compositores da história do samba com música e boas conversas. Em síntese, esta é a proposta do projeto “Zé Kéti – 100 Anos da Voz do Morro”, que o Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo realiza entre os dias 05 e 08 de agosto de 2021, numa retomada de sua programação musical com público neste segundo semestre, seguindo rigorosamente as regras de flexibilização orientadas pelas autoridades sanitárias municipais.

Serão, no total, quatro shows no Teatro do CCBB São Paulo, com a presença de importantes artistas de várias gerações: João Cavalcanti, com participação especial de Fabiana Cozza; Sururu na Roda, com participação especial de Moacyr Luz; Casuarina, com participação especial de Nilze Carvalho, além de Zé Renato ao lado de Cristóvão Bastos, que relembrarão a trajetória musical de Zé Kéti (1921-1999), suas composições de sucesso, sua parceria com o cinema e o amor pelo carnaval e pela noite carioca. O projeto tem idealização de Stella Lima da Duo Produções.

Em cada show será ressaltada uma parte da trajetória de Zé Keti, divididos nos temas “Eu Sou o Samba” (destacando a boemia e o amor do compositor pelo carnaval e pela Portela), “Zé Kéti e o Cinema” (celebrando sua relação com o cinema nacional, suas atuações e participações em trilhas sonoras), “Diz que fui por aí” (homenagem às noites musicais cariocas e à Zicartola, casa criada por Cartola e D. Zica), e “Um Sambista de Opinião” (relembrando o histórico Show Opinião, ocorrido em 1964 ano lado de importantes nomes da MPB).

Dentre as canções históricas que serão relembradas, destaque para composições “A Voz do Morro”, “Acender as velas”, “Cicatriz” (com Hermínio Bello de Carvalho), “Diz que fui por aí” (com Hortêncio Rocha), “Madrugada”, “Malvadeza Durão”, “Máscara Negra” (com Hidelbrando Pereira Matos), “Mascarada” e “Psiquiatra” (com Elton Medeiros) e “Leviana”.

Bate-papo – Além dos shows, a programação terá ainda o bate-papo “Em Tempo: Machismo não é Questão de Opinião”, com João Cavalcanti e Fabiana Cozza, no dia 05 de agosto, às 18h.

Crônicas Atuais – A trajetória de Zé Kéti foi marcada por canções de impacto forte, que muitas vezes relatavam o difícil dia a dia nas favelas cariocas. Seu maior clássico, “A Voz do Morro”, foi gravado por Jorge Goulart (com arranjo de Radamés Gnattali) e por nomes como César Guerra-Peixe, Demônios da Garoa, Elis Regina & Jair Rodrigues e Luiz Melodia. Além disso, muitos intérpretes de peso cantaram as suas composições, como Dalva de Oliveira, Elizeth Cardoso, Nara Leão, Velha Guarda da Portela, Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Zeca Pagodinho, Marisa Monte, entre outros.

João Cavalcanti, que abre a série ao lado de Fabiana Cozza, ressalta que “embora as pessoas não tenham passado pelas situações descritas nas letras de Zé Kéti, elas estão levando adiante uma voz que tinha sido silenciada reiteradamente. As crônicas do Zé Kéti, infelizmente, continuam muito atuais”.

Já Zé Renato, que em 1996 lançou um álbum apenas com composições de Zé Kéti, destaca que “existe esse lado de ele ser um cronista, de trazer para as músicas dele as pessoas com quem convivia, mas ele compunha melodias com desenhos cheios de surpresas, que desembocam num lugar maravilhoso. Zé Kéti era muito sofisticado”.

Por fim, Moacyr Luz enfatiza que “Zé Kéti é um compositor brasileiro que merecia ser mais observado, porque tem uma obra popular vastíssima e sucessos impressionantes”.

Vale ressaltar que, para respeitar o distanciamento social, o CCBB São Paulo trabalha seguindo rígidos protocolos de segurança, detalhados abaixo. Desta maneira, os shows no Teatro ocorrerão com o agendamento de ingressos pelo site ou app Eventim.

 

 

 

 

Zé Kéti – 100 – Anos Da Voz Do Morro
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, Triângulo SP, São Paulo–SP
Aberto todos os dias, das 9h às 18h, exceto às terças
Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô
Informações: (11) 4297-0600
Shows: De 05 a 08 de agosto
Teatro
Capacidade: 45 pessoas
Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia entrada), pelo site ou app Eventim (www.eventim.com.br)

Estacionamento conveniado: Rua da Consolação, 228 (R$ 14,00 por seis horas, necessário validar ticket na bilheteria). Uma van faz o traslado gratuito entre o estacionamento e o CCBB. No trajeto de volta, tem parada no Metrô República.

 

Programação – Zé Kéti – 100 Anos da Voz do Morro

Shows

Eu Sou O Samba – João Cavalcanti Trio e Fabiana Cozza
Dia 05 de agosto, quinta-feira, ás 19h

O primeiro show do projeto em homenagem a Zé Kéti no seu centenário traz um panorama da trajetória do artista passando por várias etapas de sua vida e obra com músicas inesquecíveis de sua carreira composições sujeitas a um novo olhar através das interpretações de João Cavalcanti e da convidada para uma participação especial, a cantora Fabiana Cozza. A boemia e malandragem cariocas, os seus amores e desamores, o amor a Portela e ao Carnaval, a sua parceria com o Cinema, o Opinião e os encontros no Zicartola estarão alinhavados através do repertório.

João Cavalcanti – Jornalista, João Cavalcanti imaginou que não seguiria a carreira do pai, Lenine. Cantou em coros infanto-juvenis, mas foi na faculdade que voltou para a música. Ouviu e tocou de tudo até formar o Casuarina, grupo do qual foi vocalista por 16 anos (de 2001 a 2017). Com o Casuarina – eleito melhor grupo de samba duas vezes no Prêmio da Música Brasileira – lançou sete CDs e dois DVDs, fez oito turnês pela Europa e quatro por Estados Unidos e Canadá, além de shows em outros diversos lugares do mundo, como Malásia, Cuba, Israel e Angola. João lançou “Placebo” em 2012, com composições suas, que passeiam por muitos gêneros sem nenhum pudor. Em 2014, a convite do Movimento Down, assinou a direção de “Toda Cor”, CD que reuniu Ney Matogrosso, Zeca Pagodinho, Pato Fu e Elza Soares, entre outros. Suas músicas têm sido gravadas por alguns importantes artistas brasileiros, como Lenine, Roberta Sá, Joyce Moreno, MPB4, Fabiana Cozza, Tiê, Zé Renato e Pedro Luís. Em maio de 2018, João lançou “Garimpo” (Som Livre / MP,B), registro intimista de seu duo com o pianista e acordeonista Marcelo Caldi, com participação do cantor português António Zambujo e que expõe de maneira sensível e direta suas canções. No ano seguinte, lançou o EP digital “Samba Mobiliado” (Som Livre / MP,B), com seis faixas.

Fabiana Cozza – A paulistana Fabiana Cozza se destaca por críticos e público uma das importantes intérpretes da música brasileira contemporânea, e sua caminhada passa pelo teatro, pela dança e pela música. Cozza atuou em musicais com temática brasileira no início da vida artística, aprimorando sua expressão cênica e interpretação, qualidades que saltam aos olhos de qualquer espectador. Vencedora do Prêmio da Música Brasileira em 2012 e 2018, respectivamente “Melhor cantora de samba” e “Melhor CD de língua estrangeira”. Fabiana Cozza chega ao lançamento do 8º CD de sua carreira e três DVDs.

 

Zé Kéti e o Cinema – Zé Renato e Cristóvão Bastos
Dia 06 de agosto, sexta-feira, ás 19h

Dois artistas de peso, Zé Renato e Cristóvão Bastos, levarão ao público uma faceta menos conhecida de Zé Kéti que é a sua relação com o cinema nacional onde teve atuação e suas música fizeram parte de trilhas sonoras de filmes de grandes diretores como Nelson Pereira do Santos e Cacá Diegues. Composições como “A Voz do Morro”, “Flor do lodo” e “Malvadeza Durão” que foram sucesso nas interpretações de grandes artistas de várias gerações e que tiveram também a sua carreira no cinema.

Zé Renato – Cantor, compositor e dono de uma voz especialíssima, possui 45 anos de trajetória musical marcada por inúmeros sucessos. Começou sua carreira artística participando de festivais estudantis, amadurecendo ali sua verve de compositor e em 1978 entra no grupo Boca Livre ao lado de Claudio Nucci, David Tygel e Maurício Maestro, o quarteto vocal e instrumental Boca Livre, acompanhando Edu Lobo em diversos shows pelo país. De lá para cá foram muitos CDs gravados, tanto da sua carreira solo como com o grupo, e em especial um trabalho em homenagem ao grande compositor e sambista Zé Kéti em 1996, lançou o CD “Natural do Rio de Janeiro”. Zé Renato possui uma carreira nacional e internacional de sucesso e em atividade permanente. Zé Renato vem construindo seu nome com um pé fincado na tradição da música brasileira e outro em seu próprio talento de intérprete, sempre aberto ao novo, mas nunca esquecendo de suas influências. Constam da relação dos intérpretes de suas canções artistas como Zizi Possi, Leila Pinheiro, Milton Nascimento, Lulu Santos, Joyce Moreno, Jon Anderson, Nana Caymmi, MPB-4, Céu da Boca e Boca Livre, entre outros. Para 2021 ele pretende lançar o CD “Água pras Crianças”.

Cristovão Bastos – É uma das maiores referências da música brasileira atual. Compositor, arranjador e exímio pianista e possui 60 anos de carreira. Recebeu 11 prêmios de música em diversas categorias, indicado ao Grammy e ganhador do Prêmio da Música Brasileira e com composições como “Todo o Sentimento” com Chico Buarque. Toca piano desde os 13 anos e é parceiro de grandes nomes como Paulo César Pinheiro, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Aldir Blanc, e outros. Suas músicas foram interpretadas por grandes cantores e cantoras como Elizeth Cardoso, Maria Bethânia, Simone e Ney Matogrosso.

 

Diz Que Fui Por Aí – Sururu na Roda e Moacyr Luz
Dia 07 de agosto, sábado, às 17h

As noites cariocas renderam a Zé Kéti muitas amizades, grandes encontros e parcerias com grandes compositores. Nomes como Paulinho da Viola, Monarco, Nelson Cavaquinho, Elton Medeiros, Nara Leão, Cartola e Roberto Menescal se sentavam para tocar e falar de música nas mesas da casa virando a madrugada em saraus sem hora para terminar. E o ponto de encontro desses geniais sambistas e músicos foi o Zicartola, casa criada por Cartola e D. Zica, que atraiu todo o tipo de gente interessada em samba e música da melhor qualidade. Além de composições do homenageado, o Sururu na Roda e Moacyr Luz apresentarão as parcerias com alguns desses amigos e músicas que são inesquecíveis na MPB.

Sururu na Roda – Eleito melhor grupo de samba pelo 25º Prêmio da Música Brasileira em 2014, com expressiva atuação nos cenários nacional e internacional e performances ao lado de ícones da MPB, o Sururu na Roda se destaca entre os grupos que revitalizaram a Lapa carioca a partir do ano 2000. No apagar das luzes de 2017 e início de 2018, o grupo passa por uma grande renovação, quando seus fundadores Fabiano Salek e Sílvio Carvalho se unem à cantora Ana Costa e ao cavaquinhista e arranjador Alceu Maia para recriarem a formação original do grupo, um quarteto de multi-instrumentistas cantores que interpretam e renovam o samba com o um toque do bom humor carioca.

Moacyr Luz – Faz parte de um grupo de artistas que não conhece fronteiras. Cantor e compositor de destaque no mundo do samba em mais de 40 anos de trajetória musical. Autor de clássicos da música brasileira como “Saudades da Guanabara” e “Pra que Pedir Perdão”, Moacyr tem sua trajetória marcada por parcerias com alguns dos maiores nomes da música brasileira, poetas do quilate de Aldir Blanc, Sereno, Hermínio Bello de carvalho, Wilson das Neve, Paulo César Pinheiro e muitos outros. Criador do Samba do Trabalhador, movimento de resistência cultural, e autor de sambas de enredo do carnaval carioca, Moa segue um ritmo de criação insaciável, que tem o seu ponto alto em 2020.

 

Um Sambista de Opinião – Casuarina e Nilze Carvalho
Dia 08 de agosto, domingo, ás 17h

Fechando o projeto o show do grupo Casuarina traz ao público um dos marcos da música brasileira, em que Zé Kéti teve destaque: o Opinião com Nara Leão e João do Vale. Neste bloco será mostrada uma parte importante na trajetória do artista, que é a sua participação no famoso show Opinião, que marcou toda uma geração com suas músicas, em tempos sombrios de ditadura, onde a produção cultural era vigiada de perto.

Casuarina – Formado em 2001, o Casuarina tem 9 CDs gravados e 2 DVDs, e uma certeza de que os músicos se tornaram bambas na arte de unir letras repletas de imagens e melodias inspiradas. Atualmente o grupo é formado por Daniel Montes, Gabriel Azevedo, Rafael Freire e João Fernando, o Casuarina começou a ocupar a então deserta Lapa, no Rio de Janeiro, com outros grupos, com a música que faziam. Da Lapa para o mundo foi um pulo e a carreira internacional os levou a países como Angola, Bélgica, Canadá, Cuba, EUA, França, Holanda e ocuparam a Europa. Ao longo de sua trajetória, o Casuarina esteve no palco com grandes artistas de várias gerações tais como: Alcione, Arlindo Cruz, Maria Rita, Monarco, Elza Soares, Joyce, Nelson Sargento, Teresa Cristina e muitos outros. O trabalho do Casuarina é marcado pela pesquisa e resgate dos grandes nomes da música popular brasileira.

Nilze Carvalho – Ao ser flagrada pelo irmão mais velho tocando “Acorda Maria Bonita” no cavaquinho, Nilze Carvalho, aos 5 anos, começava uma história de amor com a música. Dos 11 aos 14 anos, gravou, como bandolinista, a série de LPs “Choro de Menina”. Foram 4 volumes (1 0 e 0 40 acompanhada pelo conjunto Época de Ouro). Iniciou carreira internacional aos 15, com turnês pela Europa e Ásia. De volta ao Brasil, fundou com amigos o grupo Sururu na Roda _ eleito o Melhor Grupo de Samba no Prêmio da Música Brasileira 2014. Nilze cantou e tocou ao lado de grandes nomes da música popular brasileira e internacional, como: Dona Ivone Lara, Zeca Pagodinho, Martin’ália, Nei Lopes, Nelson Sargento, Hamilton de Holanda, Elton Medeiros, Teresa Cristina entre outros. Produzido pela própria Nilze e Zé Luis Maia, o CD “Verde Amarelo Negro Anil” foi indicado ao Grammy Latino 2015 pela categoria melhor Álbum de Samba/Pagode. Além de cantora, instrumentista, compositora e produtora Nilze fez licenciatura em música pela UNI-Rio e foi apresentadora do programa Cena Musical da TV Brasil. Atualmente Nilze se dedica ao lançamento do CD & DVD “Nilze Carvalho 40 anos”, entre outros projetos paralelos.

 

Palestra e Bate-Papo

Bate-papo “Em Tempo: Machismo Não é Questão de Opinião” – com João Cavalcanti e Fabiana Cozza
Dia 05 de agosto, quinta-feira, às 18h

Sem, de forma alguma, aderir à moda dos cancelamentos, João Cavalcanti e Fabiana Cozza vão propor um debate sobre o machismo – e por vezes a misoginia, inclusive – contido no universo do samba, usando como objeto de análise as letras de algumas das canções de Zé Kéti. O bate-papo pretende refletir sobre as mudanças comportamentais das últimas décadas e como a escolha do repertório a ser reproduzido também é política.

 

Orientações De Segurança Para Os Visitantes
Para espetáculos realizados no Teatro é necessário o agendamento do ingresso pelo site ou app Eventim. Para segurança de todos, o CCBB alterou o funcionamento do teatro, conforme orientações abaixo:

1. A capacidade do teatro foi reduzida em atendimento às exigências dos protocolos sanitários.

2. Assentos especiais do teatro para cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida, pessoa obesa ou pessoa com deficiência visual estão bloqueados. Interessados em adquirir esses ingressos devem entrar em contato com a bilheteria, previamente, pelo telefone: (11) 3113-3651.

3. De forma a evitar aglomerações, não há previsão de fila de espera por desistência.

4. Recomenda-se a chegada com antecedência de 20 minutos para realização dos procedimentos de entrada ao prédio e teatro do CCBB.

5. Não será permitida a entrada após o horário do espetáculo, não havendo troca de ingressos e nem devolução do dinheiro.

6. Todos os visitantes devem possuir ingresso para acesso ao teatro.

O serviço de guarda-volumes está suspenso. Use somente o indispensável na sua visita. Não é permitida a entrada nas salas de exposição portando mochilas ou malas. Solicitamos que evitem o uso de bolsas com dimensões superiores a 50 cm x 60 cm x 10 cm (LxAxP);

Uso obrigatório de máscara: durante a permanência no CCBB São Paulo é obrigatório o uso da máscara cobrindo boca e nariz, sendo dispensada para crianças até os 3 anos de idade, pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, conforme declaração médica, que poderá ser obtida por meio digital (Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020);

Aferição de temperatura: a temperatura dos visitantes será aferida na entrada no Centro Cultural Banco do Brasil. Pessoas com temperatura igual ou superior a 37,5° C serão orientadas a buscar atendimento médico especializado e a sua entrada no prédio não será permitida

 

Foto: Divulgação

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