O violonista Cainã Cavalcante apresenta show do álbum “Sinal dos Tempos – Cainã toca Garoto”

Dia 20 de outubro, o violonista Cainã Cavalcante sobe ao palco do Teatro Prudential para apresentar seu mais recente trabalho “Sinal dos Tempos”, álbum produzido em homenagem ao gênio das cordas “Garoto”, ao lado de Guto Wirtti no contrabaixo acústico e Paulo Braga na bateria, e ainda terá participação especial do cantor, multi-instrumentista e compositor Zé Ibarra…

 

 

 

 

O repertório foi pinçado em busca de um equilíbrio entre obras mais conhecidas como “Gente Humilde”, “Duas Contas”, “Jorge do Fusa”, “Lamento do Morro”, àquelas menos ouvidas, por exemplo, “Voltarei” e “Esperanza”. As músicas são interpretadas de maneira alegre, apesar da necessária profundidade, com a fluência espontânea que o ”gênio das cordas” imprimiu às suas composições.

No disco, Cainã não se rendeu a arranjos com invencionices pseudo modernosas, ao preferir desfrutar sua criatividade, atendo-se à beleza de um olhar espontâneo e certeiro sobre o trabalho da ”figura mitológica” de Garoto. Novas propostas são apresentadas: conduções rítmicas sutis, e diferentes variações de divisão dos fraseados melódicos tornam-se improvisos que não desconstroem os originais, ao demonstrar total compreensão da essência do iluminado artista. Garoto absorveu influências jazzísticas em passagem pelos Estados Unidos, ao lado de Carmen Miranda e do Bando da Lua; e também dos impressionistas franceses, sem jamais perder sua majestosa brasilidade.

Cainã Cavalcante fez questão de imprimir sua personalidade, sem se deixar influenciar pelas gravações dos famosos que prestaram tributo ao grande mestre. Teve a sabedoria e a maturidade de soar original sem virtuosismos gratuitos, evitando armadilhas, clichês e obviedades. Do Olimpo onde descansa o maior compositor da história do violão popular brasileiro, Garoto vê nascer, já com feitio de clássico, um disco à altura de sua genialidade.

Ficha Técnica:
Cainã Cavalcante – violão
Guto Wirtii – contrabaixo acústico
Paulo Braga – bateria
Participação especial: Zé Ibarra – voz

 

 

 

 

 

 

Cainã Cavalcante – “Sinal dos Tempos – Cainã toca Garoto”
Teatro Prudential
Rua do Russel, 804, Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Cainã Cavalcante
Quinta-feira, 20 de outubro, às 20h
Ingressos:
Plateia
Inteira R$ 60,00
Estudante R$ 30,00
Sênior R$ 30,00
PPNE R$ 30,00
Prof. Mun.RJ R$ 30,00
Desconto 50% – Prodigy Santos Dumont R$ 30,00
Desconto 50% – Vizinhos do Prudential R$ 30,00
Desconto 50% – Clube O Globo R$ 30,00
Desconto 50% – Giro Metrô Rio R$ 30,00
Desconto 50% – Prudential R$ 30,00
Desconto 40% – Instituto Cultural Vale R$ 36,00
Vendas:
Vendas pela internet: Sympla  (com taxa de conveniência)
– Bilheteria física (sem taxa de conveniência):
Atendimento Presencial: De terça à sábado de 12h às 20h, Domingos e feriados de 12h às 19h. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação.
Autoatendimento: A bilheteria do Teatro Prudential possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos.
Duração: 75 minutos
Classificação: Livre

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Site: https://www.cainacavalcante.com.br
Spotify: https://bityli.com/IsKRU

 

Sobre O Artista
Com um pouco mais de 20 anos de carreira, Cainã nutre parcerias nos palcos e em gravações com grandes nomes da música do mundo. Logo no início de sua caminhada, no ano 2000, aos 10 anos de idade, Cainã Cavalcante foi o vencedor do concurso de violão erudito “Musicallis”, realizado em São Paulo.

Destaque também para a parceria e o contato com seu padrinho de batismo Patativa do Assaré, lhe rendeu o poema “Ao meu afilhado Cainã”, registrado em seu primeiro disco “Morador do Mato” (2002), na regravação instrumental da canção “Vaca Estrela e Boi Fubá”, de autoria do poeta cearense.

Durante esse mesmo período, o encontro e início da amizade de Cainã com Yamandu Costa, que logo tratou de convidar o menino cearense para participar de seus shows em Fortaleza. É possível ver o registro dessa época na faixa “Sons de Carrilhões” (João Pernambuco), no disco de estreia de Cainã.

Em 2005, é lançado “Samburá”, segundo disco da carreira do violonista, que tem no repertório regravações de clássicos como “A Marcha dos Marinheiros” (Américo Jacomino), “Trem de Ferro” (Lauro Maia), além da primeira composição gravada de Cainã, “Mariah”.
No mesmo ano, o cearense viaja à França, para participar do 19º Festival Internacional de Musique Universitaire de Ville, em Belfort. Na mesma viagem, ao retornar a Paris para concertos solo, Cainã encontra Ronaldo do Bandolim (integrante do Época de Ouro e Trio Madeira Brasil), sendo convidado para realizar concertos junto do bandolinista carioca na capital francesa.

De volta ao Brasil, a fluência do menino que já chamava a atenção de grandes nomes da música cearense e produtores culturais, desencadeou em vários convites para estar nos palcos e estúdios com Belchior, Fagner (produtor e diretor artístico do segundo álbum de Cainã), Amelinha, Manassés de Sousa, Adelson Viana, Rodger Rogério, Teti e tantos outros ilustres cearenses.

Após o segundo disco, já atuando com os músicos veteranos, aos 15 anos Cainã se destaca e começa a acompanhar e a participar de shows de artistas nacionais e internacionais no Ceará, dentre eles: Leny Andrade, Leila Pinheiro, Simone Guimarães, Leandro Braga, Vander Lee, Dominguinhos, Paulinho Pedra Azul, Chico César, Renato Borghetti, Danilo Caymmi, Omar Puente (Cuba), María Toro (Espanha), até Plácido Domingos, com o honroso convite para participar do concerto do tenor espanhol na inauguração do Centro de Eventos do Ceará, em 2012.

Para além, das colaborações com outros artistas e ainda morando em Fortaleza, Cainã participou por diversas vezes com concertos e ministrando oficinas nos principais festivais de música do estado, como o consolidado Festival de Jazz & Blues de Guaramiranga, o Festival Férias no Ceará e o Festival de Música da Ibiapaba, marcando o seu encontro com o violonista carioca Zé Paulo Becker, que na sequência convidou Cainã para um série de concertos na cidade do Rio Janeiro.

Com total afinidade entre os dois violões e receptividade do público, nasce o disco “Parceria”, composto por composições autorais dos violonistas, promovendo um encontro de gerações e estilos violonísticos. Com as idas ao Rio ficando mais frequentes, Cainã toca em alguns dos principais festivais, salas de concerto e espaços culturais da capital fluminense. Podemos citar o Copa Fest, realizado no Copacabana Palace, o Festival Choro na Gamboa, Concerto na Sala Baden Powell, além dos inesquecíveis concertos no saudoso Bar Semente, duo com Zé Paulo Becker, duo com Michael Pipoquinha e duo com Arismar do Espírito Santo.

Os movimentos de expansão de carreira se deram com concertos pelo Brasil, América Latina, com destaque para a turnê na Argentina, com o disco “Parceria”, e idas frequentes à Europa (Alemanha, Áustria, Holanda, França, Letônia e Suécia). Atualmente, Cainã mora em São Paulo, tendo firmado parcerias com nomes como Hamilton de Holanda, Ney Matogrosso, Fabiana Cozza, Mestrinho, Elba Ramalho, Maria Gadú, Gian Corrêa, Rogério Caetano, Dani Black, entre outros.

Atento e sensível às questões sociais, Cainã Cavalcante, que ainda na infância teve passagem por importantes projetos sociais no Ceará. Como as ONGs Taperas das Artes e a Fundação Beto Studart, além de ter estudado no Conservatório de música Alberto Nepomuceno, como bolsista, tendo em vista o talento do jovem violonista. Há alguns anos, por ter tido essa vivência e acreditar na arte como ferramenta de desenvolvimento social humano, Cainã ministra oficinas, palestras e workshops no Brasil e no exterior. Atualmente foi convidado a ser embaixador da ONG cearense Casa de Vovó Dedé. (https://www.cvdd.com.br/)

 

Foto: Tainá Cavalcante

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