Alessandra Negrini estreia seu primeiro solo, A Árvore

A atriz idealizou o formato híbrido de teatro e cinema, produz e atua na obra de ficção de Silvia Gomez, que tem criação e roteirização de Ester Laccava e direção conjunta de Ester Laccava e de João Wainer, profissionais de teatro e cinema, respectivamente…

 

 

 

O projeto de Gabriel Fontes Paiva, que assina a produção, e Negrini era originalmente para estrear presencialmente no teatro e foi adaptado pela questão da pandemia. Na programação online do Teatro FAAP na plataforma Tudus.

Atriz familiarizada com as linguagens do teatro, cinema e televisão, Alessandra Negrini decidiu, junto com os criativos de seu mais novo trabalho, o híbrido A Árvore, transformar a inquietação em arte e pensar em coisas além da pandemia. Criada durante o isolamento social, a obra de ficção poética estreia dia 26 de fevereiro para 24 apresentações na plataforma digital Tudus.

Em seu primeiro solo e segunda produção (a primeira foi Uísque e Vergonha), Negrini encarna a personagem que, progressivamente, vê seu corpo passar por uma metamorfose e se transformar em uma estrutura vegetal. A atriz enxerga várias camadas dramatúrgicas na história de A, mulher que faz uma espécie de relato de viagem da própria transformação, reinventando assim um estado de espírito. “A Árvore é um relato. Um relato de amor. A personagem A nos conta a sua história, a sua aventura mais íntima e nos oferece o testemunho de ver o seu corpo se transformando em algo outro. As angústias a as alegrias dessa viagem viram palavras e imagens potentes que ela mesma cria. É uma escrita performática, um filme, uma página, uma peça, uma narrativa dessa metáfora de virar algo que não é mais si mesmo. A ideia de virar uma árvore lhe parece bela e necessária e não ha mais como escapar”, elabora Negrini.

Alessandra Negrini costuma brincar dizendo que A Árvore é “a peça que nasceu filme, um produto muito interessante, um produto da pandemia.” Antes da obra estrear, Alessandra pode ser vista no streaming na nova série da Netflix, Cidade Invisível, que mistura thriller e folclore, em oito episódios. Para dar corpo ao trabalho em A Árvore, a atriz uniu-se a Gabriel Fontes Paiva para produzir e ambos aguardaram a escrita do texto proposto por Silvia Gomez, a partir de uma pesquisa da autora – Prêmios APCA e Aplauso Brasil de melhor dramaturgia em 2015 por & ldqu o;Mantenha fora do alcance do bebê” – sobre anomalias, metamorfoses, estranhamentos e delírios, tema de texto anterior escrito para o Centro de Pesquisa Teatral (CPT) em 2019.

Para a direção, Alessandra havia convidado Ester Laccava, com quem trabalhara em Uísque e Vergonha (direção de Nelson Baskerville, 2019). “Conhecia o gênio criativo de Ester, sabia que estaria em boas mãos. Aí veio a pandemia. Ficamos com o projeto parado e Ester topou fazer a peça online.” “Um artista nunca vai deixar de se expressar. A pandemia nos obrigou a seguir caminhos fora do planejado e do que estamos acostumados. Isso irá refletir nas pesquisas dos criadores. Foi muito bom trabalhar em novas linguagens e com artistas de outras áreas”, comenta o produtor Gabriel Fontes Paiva

Ficha Técnica
Idealização e interpretação: Alessandra Negrini
Texto de Sílvia Gomez
Criação e roteirização: Ester Laccava
Direção: Ester Laccava e João Wainer
Direção de Produção: Gabriel Fontes Paiva
Realização: Fontes Realizações Artísticas
Produtores Associados: Alessandra Negrini e Gabriel Fontes Paiva
Assessoria de Imprensa: M. Fernanda Teixeira (Arteplural)

 

 

 

 

A Árvore
Teatro FAAP
Pela plataforma Tudus
Duração: 70 minutos
Temporada: De 26 de fevereiro a 18 de abril
Sextas e sábados, às 20h
Domingos, às 19h.
Ingressos: R$ 30,00
Classificação etária: 14 anos

 

Foto (frame do filme): Divulgação

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