Últimas exibições do videoteatro Os Grandes Vulcões

Depois da temporada de estreia e apresentações em parceria com organizações, movimentos sociais e instituições de ensino, o Coletivo Comum finaliza as exibições do trabalho cênico em curta temporada no início de dezembro, seguidas de debates especiais…

 

 

 

 

 

 

Os Grandes Vulcões é um experimento no cruzamento entre o teatro e o cinema, realizado em 2021 pelo Coletivo Comum (antiga Kiwi Companhia de Teatro). O trabalho foi inspirado em Arte, verdade e política, texto escrito pelo britânico Harold Pinter (1930-2008) para a cerimônia de entrega do Prêmio Nobel de Literatura em 2005.

De 02 a 5 de dezembro de 2021, (quinta e sexta-feira, às 19h; sábado e domingo, às 20h) o Coletivo realiza uma curtíssima temporada com as quatro últimas apresentações do trabalho pelo seu canal no Youtube (http://youtube.com/kiwicompanhiadeteatrocoletivocomum). Após as apresentações, acontecem debates com a equipe do trabalho e dois convidados especiais: a filósofa e especialista na obra de Rosa Luxemburgo, Isabel Loureiro e um dos mais importantes intelectuais do país, o filósofo Paulo Arantes.

Dirigido por Fernando Kinas, Os Grandes Vulcões contou com a parceria de uma equipe de cinema, tendo à frente Thiago B. Mendonça, da produtora Memória Viva.

 

O filme-discurso usa recursos documentais exercitados pelo Coletivo Comum desde o final da década de 1990, incluindo uma ampla utilização de imagens de arquivo e uma cuidadosa trilha sonora. O trabalho analisa a política externa dos Estados Unidos, especialmente em relação à América Latina, e, simultaneamente, discute a capacidade da arte – e do teatro em particular – em expressar a verdade.

Não sem alguma ironia, Os Grandes Vulcões estabelece um paralelo entre o discurso da atriz Fernanda Azevedo no recebimento do Prêmio Shell de melhor interpretação, com o discurso de Harold Pinter no Nobel de Literatura.

A vídeo-peça, ao refletir sobre narrativas políticas e estéticas, sugere que em tempos de pós-verdade e fake news, o atrito entre arte e questões geopolíticas pode projetar alguma luz sobre a nossa época conturbada.

O trabalho estreou em abril de 2021 com uma temporada de seis apresentações e durante todo o ano foi exibido em parceria com organizações, movimentos sociais e instituições de ensino, como a Rede Emancipa, a Escola Livre de Teatro de Santo André, a Fundação das Artes de São Caetano, a Rede Nuestra América de escolas de teatro, o Pavilhão da Magnólia, a UNIFESP, o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Ceará, entre outros. Todas as exibições foram seguidas de debates.

Ficha Técnica
Roteiro, pesquisa musical e direção geral: Fernando Kinas
Elenco: Fernanda Azevedo
Assistência de direção e de produção: Beatriz Calló
Cenário: Julio Dojcsar
Figurino: Madalena Machado
Direção audiovisual: Thiago B. Mendonça
Montagem: Thiago B. Mendonça e Murilo Morais Oliveira
Fotografia e finalização de imagem: Gabriel Ranzani
Som direto: Rafael Gonzaga Cunha
Iluminação: Clébio Ferreira (Dedê)
Assistência de iluminação: Gabriele Souza
Cabelo: Christian Mourelhe
Programação visual: Camila Lisboa
Fotos de divulgação e suporte técnico: Lienio Medeiros
Fotos still: André Murrer
Produção geral: Daniela Embón
Produção audiovisual: Renata Jardim
Comunicação e redes: Gabriela Sá Earp
Assessoria de imprensa: Márcia Marques – Canal aberto
Realização: Kiwi Companhia de Teatro/Coletivo Comum

As gravações do trabalho foram realizadas no Galpão do Folias, na cidade de São Paulo, entre 08 e 12 de abril de 2021.

Biografias da(o)s Convidada(o)s:
Isabel Loureiro é professora aposentada da UNESP, atual colaboradora da Fundação Rosa Luxemburgo, autora de Rosa Luxemburgo — Os dilemas da ação revolucionária (Editora UNESP, 2019, 3a edição) e A revolução alemã (1918-1923) (Editora UNESP, 2020, 2a edição), entre outros.

Paulo Arantes é filósofo e pensador marxista brasileiro, Professor Sênior do Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosiofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Atualmente é pesquisador do Centro de Estudos dos Direitos da Cidadania (CENEDIC – FFLCH USP). Autor de O novo tempo do mundo (Boitempo Editorial, 2015), Extinção (Boitempo Editorial, 2007), entre outros. Atualmente coordena a coleção Estado de Sítio, da Boitempo.

 

 

 

 

 

Os Grandes Vulcões
Temporada online de 02 a 05 de dezembro de 2021
Quinta-feira e sexta-feira, exibição às 20h;
Sábado (exibição seguida de debate com Isabel Loureiro)
Domingo (exibição seguida de debate com Paulo Arantes) às 19h.
Transmissão pelo canal do Coletivo Comum no Youtube:
www.youtube.com.br/kiwicompanhiadeteatrocoletivocomum
Duração: 67 minutos
Classificação: 14 anos
Sobre O Coletivo
O Coletivo Comum, antiga Kiwi Companhia de Teatro, surgiu no final de 1996 e atua na cidade de São Paulo desde 2005. O Coletivo produziu cerca de vinte montagens teatrais, além de leituras cênicas; promoveu cursos, oficinas, debates, mostras de filmes e eventos multiartísticos, produziu materiais audiovisuais e publicações, como os Cadernos de Estudo Contrapelo. O trabalho do grupo tem como base o debate crítico sobre a formação social do Brasil, além de fazer uma investigação a respeito do papel da arte e de sua relação com as forças vivas da sociedade.
Redes Sociais:
www.kiwiciadeteatro.com.br
www.instagram.com/coletivocomum
www.vimeo.com/coletivocomum
Foto: Lienio Medeiros

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