Encontro de Luthiers no Sesc Pompeia

Acontece no domingo, 3 de julho, às 15h, nas Oficinas de Criatividade, consiste em uma roda de conversa com mediação do pesquisador Fábio Nunes da Silva, vinculado ao Núcleo Diversitas da USP.

Luthier é o nome que se dá ao artesão especializado na construção dos instrumentos de corda e poucas pessoas conhecem o processo complicado para conseguir criar o instrumento com o melhor timbre. A intenção do encontro é apresentar ao público a história o processo de construção do instrumento de corda. Os convidados para o evento são Valmir Roza Lima, que esculpe instrumentos musicais de tradição popular há 30 anos, Raimundo Saraiva e Índio Cachoeira, conhecidos internacionalmente como grandes luthiers.

Os Luthiers

Índio Cachoeira

Violeiro respeitado internacionalmente por artistas e críticos, Índio Cachoeira é um grande luthier. Seguindo a tradição dos velhos violeiros, fabrica a sua própria viola e outros instrumentos como o que ele chama de Canaã uma pequena viola de 15 cordas, além de harpas, violões e cavaquinhos. Na palestra fará uma demonstração das suas técnicas de construção e da sonoridade de seus singulares instrumentos.

 

Raimundo Saraiva

Mineiro de Corinto, começou a trabalhar como luthier aos 15 anos de idade na Giannini em agosto de 1979 e lá permaneceu até novembro de 1986. É um mestre na fabricação de violões que são conhecidos dentro e fora do Brasil. O desenho das cabeças, por exemplo, é considerada uma assinatura. Para ele, construir seus instrumentos a partir das madeiras é uma arte, até das mais aparentemente destruídas. Como ele mesmo diz “tudo está contido, basta a gente descobrir o que está ali. Tudo está na madeira”. Sua primeira viola foi uma encomenda do violeiro e cantador Isac de Souza, em 1991. Raimundo confecciona violas, violões de náilon, violões Folk com cordas de aço e tem instrumentos com grandes nomes da música brasileira.

 

Valmir Roza Lima

Artesão, tocador de viola-caipira e rabeca ha 30 anos construindo instrumentos musicais da tradição Popular. Procura fazer suas peças usando a mesma matéria-prima com que eram construídos no passado, além de ferramentas e alguns materiais por ele mesmo desenvolvidos. Com esse trabalho, Valmir tenta manter conosco os timbres que vão sendo esquecidos e manter viva uma tradição herdada e praticada desde o tempo colonial. Todo seu conhecimento é fruto da vivência e convivência com festeiros, índios, caipiras e caiçaras. Seus instrumentos representam sua realidade e suas expressões pessoais que aprendeu da mais pura tradição paulista.

 

Encontro de Luthiers
Sesc Pompeia
Oficinas de Criatividade
Rua Clélia, 93 – Pompeia – SP.
Domingo, 3 de julho, às 15h
Grátis (Retirada de ingressos com 1 hora de antecedência.)
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos.

Fotos: Divulgação

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